Um
dos cuidados em que os envolvidos ao criar um site deve levar em conta é o
excesso de informação e elementos que a interface deve ter.
Deve
preocupar-se com a carga cognitiva que o internauta pode estar gerando ao entrar
no seu site. Isso é perigoso para o site, pois os internautas atualmente não
gastam muito tempo tentando aprender como se usa ou como funciona aquele
botão.
Uma
interface com diálogo simples significa que nela você vai encontrar
facilidade em entender o que tem dentro daquele link sem mesmo ter entrado
ainda. Deve ter uma lógica visual, com uma hierarquia de informação que
conduz os olhos do usuário. Deve ser bem distribuída a informação na
interface. Saber para que serve aquele botão somente ao olhar.
No caso do site http://www.eusou.com/crianca/ a cor preta em excesso cansa os olhos. Na realidade, tem muito excesso
nesse site. Excesso de cor, de informação e um menu com muitos itens, que
torna exaustivo olhar. Falando no menu do lado esquerdo e direito da página,
pode -se notar que além de ter muitos itens, eles são com fonte de corpo
pequeno e com letras na cor branca ( fundo da tela preta). Não há hierarquia
para guiar o olhar do usuário.
É
importante que ao criar um site, saber que aquela velha frase faz todo o
sentido “menos é mais”. E nesse site tudo é mais... Excesso de jogos, excesso
de propaganda, excesso de cores, layout ruim, etc.
Sites ruins
ferem os nossos olhos, têm uma navegação terrível ou são irritantes, enviando
os visitantes para uma página de destino confusa.
Normalmente encontramos neles:
1. Navegação ruim.
2. Muitos botões de ‘Bookmark My Site’.
3. Introduções no site e “intervalos
comerciais” entre as páginas.
4. Uso excessivo de Flash.
5. Anúncios do tipo overlay (Pop-ups).
6. Desativar alguns botões de navegação.
7. Esconder informações de contatos.
8. Áudio e vídeo automático.
9. Sites lentos para baixar.
10. Layout ruim.
11- Falta de conteúdo significativo
12- Páginas desorganizadas.
Aqui está mais
um exemplo de uma experiência ruim, no meu ponto de vista, http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/sites-educativos-504552.shtml
, que provavelmente não poderá ser corrigido, pois o mesmo possui a intenção
de vender o produto ( imagem), muito
mais do que conteúdo significativo.
Infelizmente, os publicitários nunca foram orientados de maneira
correta, muitos acreditando que fazem parte do pessoal de TI, já que usam
linguagens e coisa e tal, cometem
erros grosseiros. Mas seus clientes na internet nunca foram os usuários
finais. Eles não só abusam de pérolas como um banner com “Clique Aqui”
piscando em vermelho berrante, para nos atrair, que não nos serve de nada.
|
Endereço
do site:
http://www.eusou.com/crianca/
|
Referências
Costa,
Rosa Maria E. M.da, Vânia Marins- aula2- Interfaces.
|
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
A importância de uma boa Interface
Criatividade, Pesquisa e Inovação: o caminho surpreendente da descoberta.
Tema
ou Assunto: Criatividade, Pesquisa e Inovação: o caminho surpreendente
da descoberta.
|
1. Introdução:
No
mundo contemporâneo não é nada fácil sermos criativos e inovadores. Mesmo com
toda informação que possuímos, ser criativo é como achar uma agulha em um
palheiro.
Isso
se deve ao fato da escola não possuir uma cultura onde a criatividade seja o
foco do processo ensino aprendizagem. No máximo vemos uma ou duas disciplinas
que valorizam a criatividade. Na verdade elas se destacam exatamente por
terem assumido esse compromisso para si. E ser criativo é estar livre de
regras, de normas e condições de como se deve “comportar” diante do ensino-
aprendizagem.
Na
educação à distância o design instrucional possui um papel primordial, que
valoriza a forma, o conteúdo e a expressão dos sentimentos e potencializa o
olhar do outro, valorizando o projeto em construção. Nessa concepção o
trabalho é construído, tendo-se a noção que o mesmo a qualquer momento pode
ser revisitado e reconstruído.
|
2. Desenvolvimento:
Quando
se é criança somos pura curiosidade. Valorizamos a descoberta, a intuição e a
paixão em aprender, principalmente por meio das brincadeiras.
Infelizmente
a escola não soube gerenciar o prazer de se aprender por meio de atividades
lúdicas e assim sendo, nos fez acreditar que a única forma de aprender era a
massificação dos conteúdos, a transmissão sem reflexão e a memorização de
fatos totalmente descontextualizados. Assim, a escola foi se tornando um
lugar comum onde a criatividade foi se tornando material raro.
Com
o avanço da tecnologia, vieram os diferentes aparelhos eletrônicos, os diferentes
objetos, de diferentes formas, cores e tamanhos, que os designers criaram
para tornar a vida mais fácil. Um enorme ganho para uma sociedade onde o
tempo é algo precioso. Porém, o crescimento tecnológico avançou nas
diferentes áreas, principalmente na
área tecnológica, desafiando os conceitos existentes e criando novos
paradigmas. Estes foram tão revolucionários que ainda estudamos os conceitos
existentes em sua criação, na tentativa de melhorar o produto, sempre com a
intenção de inovar, criar algo que possa superar o que já existe.
Isso
para mim é saber lidar com o conceito de “efemeridade”. É saber lidar com a
“transitoriedade” que o objeto trás em si e o seu tempo de vida útil e para
se criar algo novo é necessário se sair da “conformidade”, da submissão, do
lugar comum para ir em busca da transgressão, lugar onde se feri normas e
valores instituídos de uma “cultura vigente”.
A
questão é que para se criar, devemos estar desprovidos de preconceitos e
estarmos imbuídos de valores mais nobres como a liberdade.
A
liberdade nos resgata da sombra e nos trás a luz. A luz necessária para se
inovar, a correr risco e saber dizer o que quer...
Educar
é ser movido pela curiosidade de ver algo novo, sempre que o velho lhe
parecer fora de foco. O design é o ator que privilegia o cenário, onde todos
os participantes do processo ensino aprendizagem atuem. Ele direciona o
fazer, conduzindo-os a novas oportunidades, sempre na tentativa de fazer a
melhor escolha para aquela finalidade.
Os
cursos de EAD por exemplo, valoriza as atividades colaborativas, feitas por
muitas mãos, onde o resultado não é de uma única pessoa e sim de todos que
participaram dela. Com essa visão, o crescimento deixa de ser só vertical e
passa a ser também horizontal.
O Design Didático usado na EAD traz muitos benefícios aos
participantes, a utilização das TICs,como o computador, mais precisamente a
Internet, proporciona interação e interatividade, segundo Vygotsky, a
"interação entre os aprendizes e os mediadores e entre os próprios aprendizes adquire
especial relevância", e esse intercâmbio que ocorre através dos fóruns
tem uma importância ímpar na EAD. Contamos ainda com os hiperlinks que nos
levam de um texto a outro para aprofundarmos os conhecimentos acerca do tema
estudado.
Possibilitar aprendizado de maneira envolvente e
eficiente me parece ser o grande desafio do design didático. Não dissociado
de uma orientação que o sustente, o design didático dá forma a algumas
ideias, permitindo que o aluno experimente algumas sensações que o mobilizem
para aprender. Neste sentido, que a questão da funcionalidade me parece
importante. É preciso conceber nossos materiais didáticos como recursos que
atendam necessidades e potencializem ações.
Tanto a
arquitetura quanto o design, fundam pilares para sustentar um conceito, uma
ideia. Definir soluções de aprendizagem através de atividades, imagens,
seleção de vídeo, metáfora, diagramação, tamanho das sessões de uma aula, por
exemplo, são soluções aliadas a uma proposta de design didático.
Sabemos
da importância do planejamento nos cursos de EAD. Mas, também sabemos que a
comunicação é fundamental para que os diferentes "atores" desse
processo atuem de forma colaborativa.
Em
EAD, estes ficam subordinados a uma equipe de educadores, com diferentes atribuições
e responsabilidades, na construção de textos, definições de imagens,
propostas de atividade e diferentes propostas didáticas e jogos pedagógicos,
num primeiro momento para abastecerem os designers na estruturação e
modelagens do curso antes da divulgação do mesmo.
Assim,
observamos que o design possui o papel de agregar esforços em prol da
construção de materiais diversificados que atenda um grande número de
pessoas.
Imagens
interativas estão direcionadas para atender aos usuários. A aparência visual
do material favorece a sensação de credibilidade e de legibilidade. Assim,
não se perde sua identidade visual e nem seu design didático.
“A noção de professor reflexivo baseia-se na consciência
da capacidade de pensamento e reflexão que caracteriza o ser humano como
criativo e não como mero reprodutor de idéias e práticas que lhe são
exteriores. É central, nesta concepção, a noção do profissional como uma
pessoa que, em situações profissionais, tantas vezes incertas e
imprevisíveis, atua de forma inteligente e flexível, situada e criativa.”
(ALARCÃO, 2004 p. 41).
Desta forma a criação de condições para que a inovação
aconteça, possibilitará em clima tranqüilo e bem organizado, a oportunidade
de surgimento de novas ações e políticas organizacionais, sendo as mesmas
desenvolvidas por todos os colaboradores. A possibilidade de mudança no mundo
contemporâneo deve viabilizar novas ferramentas de trabalho, para que o mesmo
seja criativo e singular.
|
|
5. Referências:
Costa, Rosa Maria E. M. da, Vânia Marins- Aula 1- Design Didático.
Maldonato, Mauro, Silvia Dell
Orco- Criatividade, Pesquisa e Inovação: O Caminho Surpreendente da
Descoberta.
|
O Blog na Educação
Cada vez mais os
educadores se propõem em aprender, a utilizar o blog como ferramenta de
aprendizagem, valorizando o potencial dos alunos, sua criatividade, seja ele
como estratégia ou recurso.
É inegável que os blogs abrem um espaço muito significativo
para os educadores, pois além de um espaço democrático, com inúmeras
possibilidades, ajuda aos professores como complemento ao ensino de uma ou
muitas disciplinas, compartilhando opiniões, argumentos e diferentes textos (diversidades
textuais), relatórios, memoriais, publicação de fotos, vídeos e a proximidade
do professor com o aluno, através da linguagem do aluno, onde o educador ora é
educando e ora é aprendente.
A imaginação na criação de blogs fica por conta da iniciativa
do professor, ao eleger os alunos co-parceiros dessa atividade, sendo criativo,
flexível e bem focado.
O professor ao escolher o tema do blog, deve ter claro qual o
objetivo que quer atingir, ser bem focado e ter como alvo o seu público. Esse
tipo de blog aberto aos alunos, conta com as contribuições destes, tornando-se
co-autor das produções a serem publicadas.
Porém temos que estar atentos a algumas recomendações como:
- Um blog para ser bem
sucedido, deve colocar atividades interessantes, criativas e ser atualizado
quase que diariamente.
- Sua meta deve ser clara
e objetiva para os alunos, para que eles compreendam qual a proposta do mesmo.
- Deve ser organizado, de
preferência ter os marcadores de mensagem para ao ser utilizado encontremos o
que nos interessa com facilidade.
- Informações fidedignas,
atualizadas e sendo o tema pesquisado e de cunho relevante.
- Fazer uma prévia sobre o
interesse dos alunos sobre o tema e os temas periféricos serem também
contemplados.
- Utilizar as diferentes
ferramentas que o mesmo nos proporciona, utilizando links e criando uma rede de
comunicação para que o mesmo passe a ser divulgado.
- Ter noção que matérias
publicadas sem autorização é crime. Plágio é crime tanto no mundo real como na
Internet.
O blog ao propor uma
atividade, pode ser individual ou coletivo, dependendo da intencionalidade pode
trabalhar ora em grupo ou individualmente.
No
blog nós podemos lançar mão de várias teorias de aprendizagem. Pode ter
múltiplas representações e o processo da informação, pode ser: cognição
situada, contextualizada ou construtivista. Utilizando a estratégia, o aluno
seleciona a pesquisa, o conteúdo. O aluno é ativo e o professor reativo. Nessa
interação os papéis não são fixos, podendo o professor ora ser ativo e o aluno
reativo, utilizando o blog como recurso.
Entendo, que a criação dos blogs veio para dinamizar o
processo pedagógico, uma vez que ele organiza a vida escolar do estudante,
dando suporte nas disciplinas que eles possuem habilidades e competências,
estimulando-os a estudarem de forma divertida e prazerosa.
Assim para se criar um blog é necessário ter em mente alguns
passos:
- Encontrar o tema;
- Pesquisar e aprofundar o
tema escolhido;
-O que você tem para
acrescentar nesse tema;
- Se possível faça testes,
enquetes, para saber como atingir a aquele público-alvo;
- Saiba o mínimo de HTML;
- Participe de redes de
relacionamentos, para divulgar e trocar experiências com possíveis parceiros de
trabalho e
- Seja constante em suas
postagens.
E para utilizarmos podemos lançar mão de:
- Criar um jornal online;
- Divulgar as atividades
da semana;
-Apoiar os projetos dos
professores que permeiem os mesmos eixos de trabalho;
-Preparar festas,
seminários e encontros de estudos, quando for de interesse do grupo;
- Divulgar as produções
dos alunos em diferentes áreas de conhecimento;
- Desenvolver a
curiosidade tecnológica, incentivando o aluno a busca de diferentes linguagens
de programação;
- Desenvolver habilidades
e competências dos alunos em diferentes áreas;
-Trabalhar com imagens
criadas ou registradas pelos próprios alunos, ampliando suas habilidades
cognitivas;
-Elaborar tamplates que
desenvolvem além de conhecimento, técnicas e habilidades próprias, possibilitam
utilizar-se da criatividade, da ética e cidadania;
-Criar animações para
postar no blog;
- Trazer a discussão temas
atuais, como: valores morais e observar na postagem de comentários, observando
a postura de respeito ao outro.
Assim, o blog nos permite a utilizarmos da melhor forma
possível, alterando, modificando uma postagem quando quisermos. Os blogs são
gratuitos, serve para comentários, podendo ser restrita a uma só pessoa, aquela
que coordena o projeto. Ou pode ser aberto, onde todos que queiram participar
podem mudar o conteúdo do mesmo.
Só depende de você, o que Você quer, como Você quer e pra
quem Você quer informar, aprofundar o estudo proposto.
Bibliografia:
- Youtube
- Fórum, unidade 5
-Curso Formação Continuada
em Tecnologias Educacionais na Web
Exemplos de sistemas de tutoria
Na Educação a Distância é necessário que o planejamento e
as atividades estejam em sintonia, do contrário pode ocorrer um distanciamento
entre o professor e o aluno, fazendo com que o último se sinta isolado e
desamparado. É neste momento que o(a) tutor(a) se faz presente, atuando como um
elo entre professor, material didático e aluno, tornando qualitativo o processo
de ensino-aprendizagem.
Leia atentamente o documento “Exemplos de sistemas de tutoria” e
escolha dois sistemas de tutoria, justificando a sua escolha e pontuando o que
há de positivo e negativo em cada um deles. Agora, imagine que você está
implementando EaD em sua instituição e escolha um entre os sistemas
apresentados, justificando sua escolha, ou, se preferir, elabore um sistema de
tutoria com as características que julgar mais interessantes.
Atenção: você deve explicitar em que tipo de instituição está
pensando, afinal, um curso preparatório tem características distintas de um
curso de pós-graduação, ou de formação continuada dos funcionários de uma
empresa, por exemplo.
TAREFA:
A partir da proposta
de trabalho da semana, foram apresentados vários tipos de Tutorias, por meio do
texto “Exemplos de Sistemas de Tutorias”. Escolho como proposta os exemplos: Instituição B e Instituição C, por serem
bem diferentes. O projeto da Instituição B sugere uma proposta com poucos
recursos tecnológicos, pouca interação, enquanto o da Instituição C sugere mais
proximidade entre os diversos componentes que atuam nesse cenário. Importante
ressaltar que ambos possuem pontos negativos e positivos. Vamos ao quadro:
INSTITUIÇÃO
B:
Descrição:
Na instituição B há apenas a tutoria a distância, e
existe um único tutor para turma com cerca de 400 alunos. O tutor cria um fórum
de dúvidas por mês, não há discussão sobre o conteúdo, apenas espaço para
apresentar e sanar dúvidas. Há também um plantão semanal de tutoria por
telefone, na coordenação do curso, e um chat semanal, sobre o conteúdo tratado
em cada semana.
PONTOS POSITIVOS
|
PONTOS NEGATIVOS
|
Existe tutoria a distância
|
Existe apenas um único tutor para uma turma de 400 alunos
|
Há um espaço para apresentar e sanar dúvidas
|
Não há discussão sobre o conteúdo
|
Há um chat semanal
|
Um novo conteúdo é abordado por semana.
|
INSTITUIÇÃO
C:
Descrição:
Na instituição C há a tutoria a distância e a
presencial. Cada tutor a distância é responsável por um grupo de cerca de 30
alunos, e não necessariamente acompanha este grupo em mais de uma disciplina. É
o tutor a distância quem media as discussões em fóruns temáticos que duram, de
modo geral, uma semana. O tutor a distância deve acessar a plataforma todos os
dias, e tem, no máximo, 24h para responder seus alunos. Além da mediação das
discussões no fórum, é também o responsável pela correção das tarefas e
lançamento de notas. Não há plantão telefônico e os tutores trabalham a partir
de suas casas ou qualquer outro lugar, mas não na coordenação do curso.
Nesta instituição o tutor presencial tem a função de
orientador pedagógico, acompanhando o desenvolvimento do aluno, tirando suas
dúvidas administrativas sobre o curso, fazendo relatórios sobre frequência dos
alunos (no polo e na plataforma) e tirando dúvidas genéricas sobre a plataforma
e peculiaridades do curso. O tutor presencial não tira dúvidas de conteúdos
explorados nas disciplinas.
PONTOS POSITIVOS
|
PONTOS NEGATIVOS
|
Há uma tutoria presencial e uma tutoria a distância
|
Apenas os tutores a distância são responsáveis pela correção de
trabalhos e lançamentos de notas
|
O tutor a distância é responsável por um grupo de
aproximadamente 30 alunos.
|
O tutor a distância deve responder seu aluno em até 24 horas.
|
Há fóruns de discussão
|
Não há plantão telefônico
|
O tutor presencial tem a função de orientador pedagógico
|
O tutor presencial não tira dúvidas sobre conteúdos explorados
nas disciplinas
|
O tutor ter que
responder a pergunta do seu aluno em até 24 horas, por exemplo, pode ser um
ponto positivo para o aluno, pela certeza da rapidez e prontidão em receber um
posicionamento a respeito da sua dúvida, já para o tutor pode representar um
ponto negativo, se num grupo numeroso, um número razoável de alunos enviarem
solicitações constantemente, o tutor terá que redobrar sua atenção e dispor de
um tempo maior para responder a todos dentro do prazo estabelecido.
Para programar um
Curso de Educação a Distância em uma instituição privada, eu escolheria o
sistema da Instituição D.
INSTITUIÇÃO
D:
Descrição:
Nesta instituição os tutores atuam ao mesmo tempo à
distância e presencialmente, pois não há polos de apoio presencial, a menos da
própria instituição. Os tutores colaboram com os professores no planejamento e
dinâmica da disciplina. Eles são responsáveis pelo acompanhamento do plano de
estudo do aluno, de seu ingresso no curso até a sua conclusão, estabelecendo
com este uma parceria corresponsável na construção do conhecimento para o
desenvolvimento de suas atividades.
Os tutores
encontram-se disponíveis todos os dias da semana (exceto finais de semana e
feriados) na instituição, atendendo o aluno por meio das ferramentas de
comunicação e interação do ambiente virtual de aprendizagem, correio-eletrônico
e telefone.
É ainda
responsabilidade dos tutores acompanhar o processo de aprendizagem dos alunos,
tirando dúvidas sobre o conteúdo do material instrucional e esclarecendo os
exercícios propostos. Além disso, eles desenvolvem atividades presenciais junto
ao corpo discente do curso, colaborando com o professor no desenvolvimento das
ações propostas nos encontros presenciais.
A correção das avaliações, tais como exercícios,
projetos, atividades presenciais e provas são de responsabilidade dos
professores. Assim como a realização das atividades online, tais como fóruns de
discussão e chats.
A escolha por outro
modelo de tutoria resultou na Instituição
D, sendo esta governamental, na modalidade EAD, semipresencial, com cursos de
graduação e pós-graduação, porque esta mostra um sistema de tutoria bastante
abrangente; apesar de não apresentar polo de apoio presencial ( somente na
própria instituição ) , há muitos pontos relevantes; como por exemplo, a
integração e parceria entre tutores e professores, assim como todo processo de
acompanhamento e desenvolvimento do aluno. Outro ponto importante é a
disponibilidade do tutor na instituição, fazendo o atendimento ao aluno através
dos mais variados meios de comunicação.
Acredita-se que, para gerenciar uma prática educativa
diferenciada, depende-se essencialmente dos aspectos humanos, das relações
sociais, da capacidade de comunicação, negociação e inclusão estabelecidas,
acrescidas da seleção e definição dos elementos tecnológicos para se
possibilitar uma formação qualitativa, acompanhados da elaboração criteriosa do
projeto pedagógico de um curso EAD.
Percebe-se a necessidade de maior investimento e
atualização permanente de todos os componentes da instituição, promovendo novas
propostas curriculares e novos métodos de ensino. Assim, promove-se maior
interação e ou renovação das práticas educativas, através de uma gestão
inovadora. Somente esta poderá permitir o compartilhamento de decisões por
todos os sujeitos envolvidos. As avaliações não estão limitadas apenas as
provas e trabalhos, mas as atividades presenciais ou projetos, o que abre um
leque de possibilidades para avaliar o aluno sobre diferentes perspectivas. Ao
término de cada fórum é indicado que o tutor faça um apanhado das principais
ideias elencadas durante a interação/ discussão ocorrida no mesmo de maneira a
construir uma síntese para os alunos do assunto discutido.
Entendo que em um curso virtual é necessário ao aluno
possa definir quanto tempo irá dedicar à leitura e a organização dos estudos,
sendo sugerido pelo tutor o trabalho com agenda de atividades, no qual poderão
ser definidos seus horários de atendimento ao aluno. Assim, ao trabalhar com
uma agenda o tutor demonstra a importância do planejamento, demonstrando para
os alunos o interesse em apoiá-lo a executar as suas tarefas.
Essa metodologia contribui para um constante feedback
das atividades, de maneira a orientar a execução do exercício, antes, durante e
depois de seu desenvolvimento, criando um ambiente harmônico e comunicativo.
Sabemos que superar a distância e escolher o tom
adequado, simples e amistoso, para as orientações no ambiente, assim como as
sugestões e cobranças aos alunos não é tarefa fácil.
Acredito que o modelo de tutoria da Instituição D,
poderia aplicar, inclusive, a outros tipos de cursos e instituições, além da modalidade
de ensino a distância, esse modelo de tutoria poderia adequar-se de acordo com
a demanda e necessidade de qualquer outro curso.
REFERÊNCIA:
ESQUINCALHA, A.C & GIANNELLA, T. R. Exemplos de
Sistemas de Tutoria . 2010
O papel da tutoria em ambiente de EaD
O texto “O papel da tutoria em ambiente de EaD”
traz treze sugestões apresentadas pelas autoras para o(a) professor (a) que
deseja atuar como tutor(a). Dentre as sugestões aqui apresentadas, limitar-me-ei
a falar sobre: conhecer o ambiente online, conhecer os seus aprendizes e desenvolver
comunidades de aprendizagem. Esses itens fazem parte de um repertório de
atividades que o tutor deve desempenhar, tendo como centro o aluno e a sua
relação com o meio.
A atuação do tutor online pressupõe uma constante
interação no processo de ensino aprendizagem dos alunos em sua sala de aula
virtual. A missão do tutor online vai além do cumprir tarefas, cabe a ele
facilitar a mudança de postura do aluno, que o torne mais ativo, participativo
, autônomo e investir na atualização científica,
técnica e cultural, como ingredientes do processo de formação permanente. Este
professor precisa colocar sua autoformação, como requisito principal, para usar
as novas tecnologias que virão.
Estando a titulação de tutor resinificada, este
sujeito do processo de ensino e aprendizagem torna-se essencial, podendo ser
considerado como o elo que auxilia na relação entre o aluno, o curso e o
professor, permitindo alcançar o sentido prático da expressão “ensinar e
aprender”.
Sancho (1998) “assinala que nos Sistemas de formação
a distância não se prescinde do professor, ao contrário, este passa a ser
imprescindível, o elemento-chave para o sucesso da aprendizagem”.
As orientações pertinentes quanto a função do tutor,
apresentadas por diversos autores, nos faz reconhecer que no ambiente online, o tutor conduz a aproximação, o acompanhamento
das necessidades dos participantes e da necessidade de estar a par do contexto
educativo que foi sendo construído. Assim, o conceito de tutor absorve a figura
de educador e professor. O fator interação, afetividade, parceria torna-se
ingredientes preponderantes no enfrentamento de futuras questões a serem
resolvidas. Como afirma Maia (1998), “ não se deve identificar distância física
com distanciamento pessoal”.
O ambiente de
trabalho de um tutor online, pressupõe o estabelecimento de um diálogo
constante, aberto e próspero em busca de uma produção de novos saberes,
ampliando o conhecimento, propondo uma prática educativa criativa. Nesse
ambiente muitas são as propostas de trabalho, como por exemplo: fórum, chats,
wiki, etc.
Portanto, professor é quem motiva, traz o aluno à
reflexão e cria oportunidades no ambiente online de aprendizagem que ajuda na
auto-organização, tarefa fundamental no processo de ensino-aprendizagem. O
aluno espera por estas orientações e cabe ao professor ajudá-lo a conquistar
novas informações. Em outras palavras, o professor ajuda ao aluno a ser um
pesquisador, diminuindo as limitações de um curso online, onde o face a face não
acontece.
Cabe ao professor online conhecer os seus
aprendizes, as características do aluno, a interação com os seus pares
e professores. Existe também a necessidade dos alunos virtuais compreenderem
que a sua contribuição nas atividades desenvolvidas por meio das ferramentas
síncronas e assíncronas, fazem parte de um aspecto de sua responsabilidade,
possibilitando o acontecimento tecnológico como mais uma ferramenta no trabalho
à distância.
Outro passo importante é que o professor online deve
ensinar aos seus alunos a serem alunos online, isto é, a constituírem esses
diálogos, a levarem as ideias trazidas pelos colegas em suas próprias reflexões
e construções, fazendo também uma costura textual. Reconhecer a importância da
diferença entre um curso presencial e o curso online, é tarefa que exige do
tutor uma atuação diferente daquela que acontece em uma sala de aula
presencial. Portanto, exige que o aluno tenha um acompanhamento constante, que
tenha liberdade na utilização das ferramentas de comunicação, horário flexível,
comunicação mediada pelo ambiente virtual. Continuar motivando o aluno e
incentivá-lo a conquistar novas referências de trabalho, o conduzirá a uma
aprendizagem independente. Desta maneira, o professor
tutor pode sugerir alterações na forma como o aluno desenvolve os estudos,
criando situações diferenciadas de aprendizagem de acordo com as necessidades
individuais.
Ao desenvolver grupos de trabalhos, está diretamente
envolvido com a formação de comunidade,
ampliando o conhecimento em diversas áreas. Faz parte da construção de um
diálogo permanente, ora com quem ensina e ora com quem aprende, criando uma
relação ao uso das tecnologias e construindo novas abordagens a respeito de
aprendizagem no ensino a distância. O professor é responsável por facilitar e
dar espaço aos aspectos pessoais e sociais da comunidade. Portanto, compreende-se
que novas comunidades online surgem, à medida que os alunos forem
instigados a conhecer a concepção e efetivação de uma aprendizagem
significativa. Torna-se importante também reconhecer que as comunidades
virtuais possuem elementos que unem os estudantes em seus objetivos comuns, trazendo
novos valores e colocando a aprendizagem significativa em jogo.
Compreende-se a importância do tutor observar todas
as variáveis dos atos de ensinar e aprender da educação. Para isso, é
solicitado aos professores que promovam a otimização da utilização de recursos
didáticos que enfatizem um modo de aprender crítico e criativo. Cabe, neste
sentido, aos professores, manter a atenção e disposição em assumir novos
desafios do seu fazer pedagógico.
Referência:
Coelho,Cláudio Ulysses Ferreira, Haguenauer, Cristina-
As Tecnologia da Informação e da Comunicação e sua influência na mudança do
perfil e da postura do professor- LATEC, UFRJ,1999.
Assinar:
Postagens (Atom)