sábado, 2 de abril de 2011

Maior tecnologia desenvolvida: O ser humano!

Este final de ano fui brindado com dois vídeos simplesmente FANTÁSTICOS !! Interessante que os dois tiveram relação direta, ou indireta, com dois amigos na Universidade ANHEMBI. O primeiro vídeo me foi indicado pela carinhosa Profa. ANA MARIA GUIMARÃES, e o segundo envolve o Prof. MARCIO COELHO. Como este BLOG também está sendo divulgado para todos os professores da ANHEMBI, apreciaria receber mais DICAS, informações, ou sugestões dos colegas para que a gente pudesse ser um canal adequado para todos.

O primeiro vídeo, que a Prof. ANA recebeu da aluna MARCELE, trata da maior tecnologia que já foi desenvolvida até hoje: o ser humano !! Possui também um título muito apropriado “Disconnect to connect”:
Leia mais em: http://www.novainter.net/blog/a-melhor-tecnologia-o-ser-humano/#ixzz1IMYUobgC






O segundo vídeo eu desafiei o Prof. MARCIO COELHO, cantor super-afinado de um coral, para tentar fazer alguma coisa parecida aqui no Brasil !! Achei a idéia fantástica, o espírito natalino na flor da pele, bem na prática. Nem sei como os Shoppings ainda não pegaram essa idéia e não implantam aqui mesmo …

Leia mais em: http://www.novainter.net/blog/a-melhor-tecnologia-o-ser-humano/#ixzz1IMYibM7o




Bem, depois de tudo isso, agradeço pela festa no MOINHO patrocinada pela ANHEMBI, aonde me diverti bastante e revi vários colegas. E desejando BOAS FESTAS e FELIZ ANO NOVO a todos !!!

Fonte:http://www.novainter.net/blog/a-melhor-tecnologia-o-ser-humano/

segunda-feira, 28 de março de 2011

"Guia de segurança online para pais: idades e estágios"


Guia de segurança online para pais: idades e estágios



De 2 a 4 anos: começando





Durante este estágio, a atividade online muito provavelmente envolverá os pais. Os pais podem segurar as crianças no colo enquanto vêem fotos de família, usam uma câmera da Web para entrar em contato com familiares ou visitam sites especiais para crianças.

Um estudo de 2003 sobre o uso da Internet pelas crianças mostrou que aquelas que se encontram em idade pré-escolar representam o segmento de usuários de Internet que cresce mais rápido. Embora as crianças nessa idade possuam um período de atenção muito limitado para as atividades online, as imagens e sons da Internet podem estimular sua imaginação e tornar sua experiência mais interessante.

O que as crianças em idade pré-escolar podem fazer online


Os pais e os irmãos mais velhos podem ficar online com as crianças pequenas para visitar sites infantis e jogos online. Nessa idade, os adultos possuem um papel importante no que diz respeito a ensinar a usar a Internet com segurança e a supervisionar de perto as reações das crianças ao material online.


Dicas de segurança

Aqui estão algumas dicas de segurança a considerar quando estiver online com crianças de 2 a 4 anos de idade:


• Esteja sempre online junto aos seus filhos nessa idade.



• Adicione sites aceitáveis à sua lista de Favoritos para criar um ambiente online personalizado para seus filhos.



• Use mecanismos de busca amigáveis para crianças ou outros com controles de menores.



• Pesquise sobre ferramentas de filtragem da Internet, que devem ser usadas como um complemento à supervisão paterna, não uma substituição.



• Ajude a proteger seus filhos contra janelas pop-up ofensivas usando software que as bloqueia.



• Comece a instruir seus filhos sobre privacidade. Se um site incentivá-los a usar seus nomes para personalizar o conteúdo da Web, ajude-os a criar apelidos online que não revelem nenhuma informação pessoal.


De 5 a 6 anos: fazendo sozinhos


Quando chegam aos 5 anos de idade, as crianças provavelmente desejarão explorar a Web sozinhos. É importante que os pais oriente as crianças quanto a como surfar pela Internet com segurança, assim que as crianças começarem a usar a Internet sozinhas.As crianças com idade entre 5 e 6 anos geralmente possuem uma atitude positiva e uma natureza aberta. Orgulham-se de suas novas habilidades de leitura e contagem e adoram conversar e compartilhar idéias. Elas não só querem se comportar bem, mas também são confiáveis e raramente questionam autoridade.

O que as crianças com idade entre 5 e 6 anos fazem online

As crianças nessa idade são capazes de seguir os comandos do computador, usar o mouse e jogar jogos. Entretanto, ainda dependem muito dos adultos ou dos irmãos mais velhos para ajudá-los a encontrar sites da Web, interpretar informações online ou enviar emails.

Dicas de segurança

Aqui estão algumas dicas de segurança a considerar quando estiver online com crianças de 5 a 6 anos de idade:

• Adicione sites aceitáveis à sua lista de Favoritos para criar um ambiente online personalizado para seus filhos.



• Use mecanismos de busca amigáveis para crianças ou outros com controles de menores.



• Mantenha o computador conectado à Internet em um local de uso comum na sua casa, para que você possa supervisionar com facilidade as atividades online de seus filhos.



• Pesquise sobre ferramentas de filtragem da Internet, que devem ser usadas como um complemento à supervisão paterna, não uma substituição.



• Use software de bloqueio de pop-up para ajudar a proteger seus filhos contra janelas pop-up ofensivas.



• Comece a instruir seus filhos sobre privacidade. Diga a eles para nunca fornecerem informações sobre eles ou sobre sua família quando estiverem online.



• Não deixe que seus filhos usem serviços de mensagens instantâneas, email, salas de bate-papo ou grupos de discussão nesta idade.



• Encoraje-os a lhe contar se algo ou alguém online fizer com que se sintam desconfortáveis ou ameaçados. Mantenha a calma e lembre-os de que não estão fazendo nada de errado se quiserem lhe mostrar algo. Elogie o seu comportamento e incentive-os a procurá-lo novamente se a mesma coisa acontecer de novo. Leia mais sobre como lidar com os predadores online e os intimidadores virtuais.


De 7 a 8 anos: o interesse aumenta


Parte do comportamento normal das crianças nesta faixa etária é ver de quanto eles conseguem escapar impunes. Enquanto estiver online, uma criança desta idade poderá entrar em sites ou conversar em salas de bate-papo não autorizadas por seus pais.



As crianças com idade entre sete e oito anos possuem um senso de família muito forte. Elas estão apenas começando a desenvolver um senso de moral e identidade sexual próprios, e geralmente possuem um grande interesse nas atividades das crianças mais velhas ao seu redor. Entre os 7 e os 8 anos de idade, as crianças tendem a confiar nos outros com muita facilidade e geralmente não questionam autoridade.

O que as crianças com idade entre 7 e 8 anos fazem online

As crianças nesta idade gostam de surfar em busca de divertimento e jogos interativos. Elas provavelmente já usam email e provavelmente já experimentaram entrar em sites e salas de bate-papo que seus pais não permitiram.


Dicas de segurança


• Crie uma lista com regras da casa para o uso da Internet com a participação de seus filhos.

• Estimule-os a visitar apenas os sites que você aprovou.


• Mantenha o computador conectado à Internet em um local de uso comum na sua casa, para que você possa supervisionar seu uso com facilidade.


• Pesquise sobre ferramentas de filtragem da Internet, que devem ser usadas como um complemento à supervisão paterna, não uma substituição.


• Use mecanismos de busca amigáveis para crianças ou outros com controles de menores.


• Crie uma conta de email compartilhada pela família junto ao seu provedor, em vez de permitir que seus filhos tenham suas próprias contas de email.


• Ensine-os a consultá-lo antes de fornecer qualquer informação pessoal através de email, salas de bate-papo, grupos de discussão, formulários de registro e perfis pessoais.


• Ensine-os a não baixar software, música ou arquivos sem a sua permissão.


• Use filtros de email para bloquear mensagens de determinadas pessoas ou que contêm determinadas palavras ou frases.


• Não permita que seus filhos usem serviços de mensagens instantâneas nesta idade.


• Permita que seus filhos usem apenas salas de bate-papo e grupos de discussão monitorados e em sites infantis reconhecidos.


• Converse com seus filhos sobre seus amigos virtuais e suas atividades online, da mesma forma que conversa sobre suas atividades no mundo real, onde ainda estão conhecendo novas pessoas.


• Converse com seus filhos sobre sexualidade saudável, pois eles podem encontrar com muita facilidade material de conteúdo adulto ou pornográfico online.


• Incentive-os a lhe contar se algo ou alguém online fizer com que se sintam desconfortáveis ou ameaçados. Mantenha a calma e lembre-os de que não estão fazendo nada de errado se quiserem lhe mostrar algo. Elogie o seu comportamento e incentive-os a procurá-lo novamente se a mesma coisa acontecer de novo.


De 9 a 12 anos: boas habilidades online

Pré-adolescentes querem saber tudo e já ouviram falar do que está disponível na Web. É normal que eles tentem ver o que há online. Para assuntos que os pais consideram censuráveis (por exemplo, conteúdo adulto sexualmente explícito ou instruções sobre como construir uma bomba), os pais podem usar filtros de conteúdo para ajudar a bloquear esse tipo de conteúdo.


Os anos de pré-adolescência representam um período de rápidas mudanças na vida das crianças. Embora nesta idade elas ainda sejam muito dependentes da família, elas querem mais independência.


As crianças com idade entre 9 e 12 anos também começam a se interessar pelo mundo ao seu redor e o relacionamento com os amigos passa a ter extrema importância.


O que as crianças com idade entre 9 e 12 anos fazem online


As crianças nessa faixa etária usam a Internet para fazer pesquisas escolares. Além disso, também baixam música, usam email, jogam jogos online e votam em seus ídolos favoritos em sites de fã-clubes. Seu modo preferido de comunicação com os amigos é através de mensagens instantâneas.


Dicas de segurança



• Crie uma lista com regras da casa para o uso da Internet com a participação de seus filhos.

• Mantenha os computadores conectados à Internet em áreas comuns da casa, não nos quartos das crianças.


• Pesquise sobre ferramentas de filtragem da Internet, que devem ser usadas como um complemento à supervisão paterna, não uma substituição.


• Converse com seus filhos sobre seus amigos virtuais e suas atividades online, da mesma forma que conversa sobre suas outras atividades.


• Insista para que nunca concordem em encontrar pessoalmente um amigo virtual.


• Permita que seus filhos usem apenas salas de bate-papo monitoradas em sites infantis reconhecidos.


• Ensine-os a nunca fornecer informações pessoais ao usar email, salas de bate-papo ou mensagens instantâneas, preencher formulários de registro e perfis pessoais ou participar de competições online.


• Ensine seus filhos a não baixar programas sem a sua permissão — eles podem baixar spyware ou vírus de computador involuntariamente. Além disso, ensine-os que se compartilharem arquivos ou copiarem texto, imagens e trabalhos artísticos da Web, eles podem estar violando leis de direitos autorais.


• Incentive-os a lhe contar se algo ou alguém online fizer com que se sintam desconfortáveis ou ameaçados. Mantenha a calma e lembre-os de que não estão fazendo nada de errado se quiserem lhe mostrar algo. Elogie o seu comportamento e incentive-os a procurá-lo novamente se a mesma coisa acontecer de novo.


• Converse com seus filhos sobre pornografia online e oriente-os a sites positivos sobre saúde e sexualidade.


• Insista em ter acesso às contas de email e de mensagens instantâneas para ter certeza de que não estão falando com estranhos.


• Converse com eles sobre comportamento responsável e ético online. Eles não devem usar a Internet para espalhar fofocas, intimidações ou ameaças aos outros.



De 13 a 17 anos: tecnicamente sofisticados


Ajudar os adolescentes com a segurança online é uma tarefa delicada, visto que eles geralmente sabem mais que seus pais sobre software da Internet. Mesmo com crianças mais velhas, é importante que os pais assumam um papel ativo na orientação do uso da Internet. Um cumprimento rigoroso das regras de segurança online com que os pais e as crianças concordaram e a freqüente revisão dos relatórios de atividade online das crianças é especialmente importante. Os pais devem se lembrar de manter suas próprias senhas seguras para que os adolescentes não possam se registrar em nome dos pais.



É muito comum que os jovens adolescentes passem por períodos de baixa auto-estima, busquem a aprovação dos amigos e se oponham às expectativas dos pais. Os adolescentes mais velhos precisam tanto de identificar-se com um grupo quanto de independência, e apresentam uma tendência a reconciliar os valores de sua família e os de seus amigos. No último período da adolescência, as crianças também ficam mais maduras e estão prontas para interagir com o mundo no nível intelectual. Geralmente, os adolescentes são abertos a novas idéias, mas não possuem a experiência de vida necessária para julgar sua validade. É importante que os pais continuem a orientar seus filhos em relação ao uso da Internet.



O que os adolescentes fazem online


Os adolescentes baixam música, usam mensagens instantâneas, email e jogos online. Eles também usam mecanismos de pesquisa para encontrar informações na Internet. A maioria dos adolescentes já visitou salas de bate-papo e muitos já participaram de bate-papos adultos ou privados. Os meninos nesta idade gostam de ultrapassar os limites e procuram por sites de humor grosseiro, imagens violentas e chocantes, jogos de azar ou de conteúdo adulto explícito. As garotas tendem mais a bater papo online e, portanto, são mais suscetíveis ao aliciamento sexual online.



Dicas de segurança


• Crie uma lista com regras da casa para o uso da Internet com seus filhos adolescentes. Você deve incluir os tipos de sites que estão fora dos limites, o número de horas que podem passar na Internet e orientações sobre comunicação online, incluindo comunicação em salas de bate-papo.


• Mantenha os computadores conectados à Internet em áreas comuns da casa, não nos quartos dos adolescentes.


• Converse com seus filhos sobre seus amigos virtuais e suas atividades online, da mesma forma que conversa sobre suas outras atividades. Converse com seus filhos sobre a sua lista de contatos em programas de mensagens instantâneas e instrua-os a não falar com estranhos.


• Pesquise sobre ferramentas de filtragem da Internet, que devem ser usadas como um complemento à supervisão paterna, não uma substituição.


• Saiba quais são as salas de bate-papo ou grupos de discussão que seus filhos estão visitando e com quem estão conversando online. Incentive-os a usar salas de bate-papo monitoradas e insista para que permaneçam em áreas de bate-papo públicas.


• Insista para que nunca concordem em encontrar pessoalmente um amigo virtual.


• Ensine-os a nunca fornecer informações pessoais sem a sua permissão ao usar email, salas de bate-papo ou mensagens instantâneas, preencher formulários de registro e perfis pessoais ou participar de competições online.


• Ensine-os a não baixar programas, música ou arquivos sem a sua permissão. Explique que se compartilharem arquivos ou copiarem texto, imagens e trabalhos artísticos da Web, eles podem estar violando leis de direitos autorais e que isso pode ser ilegal.


• Incentive-os a lhe contar se algo ou alguém online fizer com que se sintam desconfortáveis ou ameaçados. Mantenha a calma e lembre-os de que não estão fazendo nada de errado se quiserem lhe mostrar algo. (É importante deixar claro que eles não irão perder o direito de usar o computador.)


• Converse com seus filhos sobre conteúdo adulto e pornografia online e oriente-os a sites positivos sobre saúde e sexualidade.


• Ajude a protegê-los contra spam. Instrua-os a não fornecer seu endereço de email online, não responder a mensagens de lixo eletrônico e a usar filtros de email.


• Esteja atento aos sites da Web que seus filhos freqüentam. Verifique se não estão visitando sites com conteúdo ofensivo ou publicando informações pessoais ou fotos de si mesmos online.


• Ensine-os a ter um comportamento responsável e ético online. Eles não devem usar a Internet para espalhar fofocas, intimidações ou ameaças aos outros.


• Deixe claro que devem sempre consultar você antes de realizar qualquer transação financeira online, inclusive encomendar, comprar ou vender itens online.


• Converse com eles sobre os jogos de azar online e seus riscos potenciais. Lembre-os de que os jogos de azar online são ilegais para eles.



Fonte: Microsoft

Fala do: Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon

O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu aos estudantes para usarem as tecnologias da informação e da Internet de forma criativa para traçar um futuro melhor para a humanidade, dizendo que a web é um recurso poderoso e uma ferramenta para o desenvolvimento. “A web é essencial para alcançar os Objetivos do Milênio. Salas de aula on-line e o e-learning estão criando novas oportunidades para a educação,” disse o Secretário-Geral disse em mensagem para a 35ª Conferência Internacional ONU-Escola das Nações Unidas, cujo tema deste ano é “A web: Conectando o Mundo”.

“A coleta de dados através da Internet é fundamental para traçar nosso progresso e identificar áreas que requerem maior atenção. Telefones celulares com tecnologia de banda larga estão ajudando a identificar crianças desnutridas e conectar conselheiros e pacientes do HIV,” disse Ban na conferência em Nova York. Ele salientou o compromisso da ONU com a liberdade de informação, conforme proclamado no artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, e com a promoção do acesso universal a tecnologias da informação e da comunicação (TIC), centrais para a realização desse direito.

“Uma iniciativa através da qual estamos buscando esse esforço é a Comissão de Banda Larga para o Desenvolvimento Digital, lançada no ano passado pela União Internacional das Telecomunicações (UIT) e pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), que pretende trazer a tecnologia de banda larga a todos, em todos os lugares, para que os países em todas as fases de desenvolvimento possam se beneficiar,” acrescentou.

Enfatizando o poder da Internet para trazer mudanças sociais, o Secretário-Geral citou os ” dramáticos acontecimentos no Norte de África e no Oriente Médio,” onde os jovens têm usado a web “para ajudar a transformar as sociedades e virar a maré da história. (…) São jovens como vocês que estão liderando esta revolução, que não estão apenas encontrando sua voz online, mas usando a tecnologia para construir um futuro melhor para todos,” disse Ban.

http://unicrio.org.br/onu-pede-a-jovens-para-utilizarem-a-internet-para-mudancas-sociais-positivas/

domingo, 27 de março de 2011

"Universalização da pré-escola esbarra na falta de mais de 100 mil professores "

O Brasil precisa universalizar o atendimento na pré-escola nos próximos anos e incluir quase 2 milhões de crianças de 4 e 5 anos. A meta, no entanto, esbarra em um enorme problema: faltam, no País, mais de 100 mil professores de pré-escola apenas para suprir essa nova demanda - não entram na conta a substituição de eventuais desistências, aposentadorias ou mudanças de área.

Os números constam de um estudo feito pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) que mostra a necessidade de um aumento de quase 40% no número de professores em todo o País.

Em algumas regiões, no entanto, esse número passa dos 50%. É o caso do Centro-Oeste, em que o aumento precisa ser de 62,3%; da Região Norte, que precisa de mais 58,7% professores; e do Sul, onde a demanda é de mais 53,9%. No Sudeste, o aumento percentual é de apenas 32%. No entanto, esse índice mais baixo representa, em números absolutos, mais de 30 mil professores. No Nordeste são mais 25,7 mil docentes.

O cálculo do Inep leva em conta que, hoje, 75% das pré-escolas estão em redes municipais e 23% em escolas privadas, a maior parte conveniada com o poder público. Com a criação do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica, que remunera mais as prefeituras que tiverem escolas infantis, a necessidade de professores nas redes públicas pode ser maior.

A formação de professores para a educação infantil é feita pelas escolas de magistério de nível médio. A partir da aprovação da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), a formação mínima para o professor alfabetizador passou a ser o nível superior.

Já as antigas escolas normais passaram a formar os docentes de escolas infantis. No entanto, o número de alunos dessas escolas vem caindo aceleradamente, o que apenas piora o déficit.

Perda de alunos. Dados levantados pelo Inep a pedido do Estado mostram que em apenas cinco anos as escolas de magistério perderam 155,7 mil alunos, uma queda de quase 45%. Em 2004, eram 350,2 mil. Em 2009, 194,5 mil.

Em algumas unidades da Federação, como Distrito Federal, Rondônia, Roraima, Espírito Santo, Mato Grosso e Acre, já não existem alunos em escolas de magistério. Em São Paulo, são apenas 630.

Apenas o Rio de Janeiro tem, hoje, um número considerável de alunos de magistério. O Estado concentra quase um quinto de todas as matrículas do País, pouco mais de 40 mil alunos. Pernambuco ainda tem 35 mil matrículas e o Paraná, pouco mais de 25 mil.

No Distrito Federal, a formação de nível médio se tornou obsoleta: mesmo para a educação infantil, o governo local não contrata professores sem curso superior. A realidade na maior parte das cidades, no entanto, não é essa - principalmente nas redes municipais de educação. Apesar de um aumento relativo na formação de pedagogos, o déficit de professores em todos os níveis além da educação básica ultrapassa os 200 mil docentes.

Fora da escola. De acordo com informações do estudo do Inep, existem hoje no País 1.832.953 crianças de 4 e 5 anos fora da escola. Até dois anos atrás, a educação primária obrigatória era apenas de 7 a 14 anos - o ensino fundamental.

Uma emenda constitucional aprovada em 2009 ampliou essa faixa para incluir a educação infantil e o ensino médio.

O cálculo do Inep leva em conta a atual realidade das turmas de pré-escola, que varia de 13 a 20 crianças por turma, dependendo do Estado ou da região. O número ideal é de 15 crianças, mas essa não é a realidade na maior parte das regiões.


Fonte:Lisandra Paraguassu - O Estado de S.Paulo 26/03/2011

"Após tragédia, cachorro protege amigo ferido e emociona Japão"



Após tragédia, cachorro protege amigo ferido e emociona Japão

Rio - Entre as muitas imagens comoventes que surgiram após a tragédia no Japão, uma está chamando a atenção por se tratarem de dois cachorros. Um cão permaneceu ao lado de seu amigo ferido pelo terremoto e tsunami em Arahama, na província de Sendai, no Japão. Uma equipe de TV japonesa estava filmando na região quando encontrou os dois animais, segundo o jornal inglês Daily Mail.

Nas imagens emocionantes, um cão de pelo castanho e branco leva os jornalistas a um outro cachorro, que eles pensavam estar morto. Os repórteres e o câmera se entusiasmam quando percebem que ele se mantém vivo.

Após serem "levados" pelo primeiro cachorro até o cão ferido, um dos repórteres exclama: "Oh, há um outro cachorro. Eu imagino que ele esteja morto. Ele não está se movendo". Após mais algumas suposições, o mesmo repórter se emociona: "Sim. Ele está protegendo o cão. É por isso que ele não queria que a gente se aproximasse deles. Eu não acredito nisso. Isto é muito difícil de assistir. Oh, olhe. Ele está se movendo. Ele está vivo. Estou tão feliz de ver que ele esteja vivo".

O repórter aparenta estar quase aos prantos quando vê o animal mais fraco se mexer e diz "é incrível como eles sobreviveram ao terremoto e ao tsunami. É incrível que eles sobreviveram a tudo isso".

O cão ferido foi posteriormente levado para o veterinário, na cidade de Mito, enquanto o companheiro fiel foi para um abrigo nas proximidades de Sendai. A reação dos repórteres é contagiante ao assistir o vídeo no Youtube - a versão mais assistida já contabiliza mais de 8 milhões de acessos.

Assista ao vídeo emocionante (com áudio em japonês, sem legendas em português)

Entre:


http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=J3TM9GL2iLI

"Noronha sofre com lixo fora de controle"-Giuliana Miranda

A caminho da paradisíaca praia da Cacimba do Padre, uma das preferidas dos surfistas em Fernando de Noronha, o cheiro de lixo chega às narinas dos visitantes.

O motivo pode ser visto de cima, já na chegada ao arquipélago: os dejetos se acumulam em um terreno próximo, entre a praia e o aeroporto.
Conhecido simplesmente como “lixão” entre os moradores, o local é, oficialmente, uma usina de compostagem – processo que transforma resíduos orgânicos, como restos de comida, em adubo.
Na prática, porém, as imediações da usina funcionam como um grande depósito de lixo a céu aberto.

Isso acontece porque a quantidade de dejetos produzida no arquipélago é muito maior do que a capacidade de lidar com ele.
Por dia, na baixa temporada, são pelo menos 8,8 toneladas de resíduos. No período com mais turistas, o número chega a 10 toneladas.

A maior parte desse lixo (63%) – especialmente plástico, papelão, alumínio e alguns resíduos orgânicos- deveria ser mandada de volta para o continente, o que acaba não acontecendo.

No melhor dos cenários, o navio que faz o transporte consegue levar 95 toneladas a cada 20 dias. Ou seja: sobram pelo menos 15 toneladas de lixo por viagem.

Sem ter como sair da ilha, o excedente, que chega a 31 toneladas na alta temporada, acaba acumulado na área externa ao lado da usina.
Embora os resíduos estejam separados por tipo e acondicionados em grandes sacos especiais, ainda se configura um lixão, na opinião de Eglê Teixeira, do Departamento de Saneamento e Ambiente da Unicamp.

Lixão moderno – “A diferença é que é um lixão mais moderno, com tudo empacotado. Mas ele ainda oferece riscos, como a proliferação de ratos, sem contar uma possível contaminação do solo”, afirma ela.

A administração do arquipélago, que é feita pelo governo de Pernambuco, informou que prepara um plano de gerenciamento de resíduos sólidos, com consultas à comunidade.

Ele deve ficar pronto até junho deste ano e, com base nele, serão instituídas “outras práticas sustentáveis” para lidar com o problema.
O lixo orgânico também atrai muitas garças. “Como o local é muito próximo do aeroporto, há risco de acidentes aéreos”, diz Teixeira.

Embora menos grave, há outro problema com o processo de compostagem ali: o risco de contaminação.
Como o adubo costuma ser usado em hortas e plantações para consumo humano, é preciso haver um controle rígido sobre a qualidade dos resíduos que vão formá-lo.

Não existe coleta seletiva em Fernando de Noronha. O lixo chega todo misturado e é separado por funcionários da usina. Com isso, aumentam as chances de que restos de comida, muito usados na compostagem, possam ter entrado em contato com substâncias tóxicas, como as de pilhas e baterias.
“Qualquer contaminação desse tipo no adubo usado para o consumo humano oferece graves riscos à saúde”, afirma a pesquisadora.

A administração da ilha diz que há seleção criteriosa do material usado na compostagem e que a coleta seletiva deve ser implantada na ilha até julho deste ano.
Surfe - As águas de Fernando de Noronha são ideais para a prática de vários esportes. No entanto, por causa das dificuldades estruturais e, principalmente, ambientais, há um controle rígido sobre o que é autorizado na ilha.

Atualmente, há dois eventos de grande porte: a Regata Internacional de Pernambuco e o campeonato de surfe Hang Loose Pro Contest.
Noronha recebeu mais de uma centena de surfistas entre os dias 15 e 20 deste mês para a chamada etapa WQS, divisão de acesso à elite mundial do surfe.
O campeonato acontece bem no período em que as tartarugas marinhas, ameaçadas de extinção, sobem as areias para botar seus ovos.
Como os bichos preferem fazer isso à noite, as provas precisavam acabar até as 18h.

Além disso, a estrutura que ficava na areia, como palanques e caixas de som, precisou ser bem mais alta do que o habitual para permitir que as tartarugas transitassem livremente.

(Fonte: Giuliana Miranda/ Folha.com)

A Hora do Planeta- 2011



Fonte: Youtube