quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Maus hábitos- Mubarack

Um profissional é o somatório de sua genética com o que aprendeu na família, na escola, na comunidade e nas empresas onde trabalhou. Tenho conhecido muitas pessoas com genética boa, mas com maus hábitos, o que acaba por prejudicá-las em suas carreiras.

São pequenas mas desagradáveis atitudes que atrapalham muita gente e que acabam por desqualificar bons funcionários. Não basta ter conhecimentos técnicos ou gerenciais, é necessário APRENDER A TRABALHAR.

Raramente se ensina para alguém como trabalhar e isto independe da atividade de cada um. Vale para qualquer profissão. Vejamos alguns hábitos muito ruins e freqüentes em nossos profissionais:

1. NÃO ANOTAR: em alguns cursos, interrompo a aula e digo para minha platéia, que não toma nota de nada: "Vocês não estão assistindo a um show. Isto é um treinamento e quanto mais vocês anotarem, mais vocês aprenderão. Não adianta ficar de braços cruzados apenas me ouvindo".

2. NÃO UTILIZAR AGENDA: fico muito desapontado quando peço algo para uma pessoa ou quando marco uma reunião e ela não toma nota na agenda. Este mau hábito demonstra pouco caso com o compromisso assumido e aumenta a probabilidade do esquecimento.

3. NÃO OUVIR: hábito deplorável, muito comum em diretores e presidentes. Quando você fala mais do que ouve, você pára de aprender e fica obsoleto. Ouvir o que outros falam é uma atitude que demonstra inteligência e respeito.

4. NÃO DAR RETORNO: se um profissional não pode atender ao telefone ou responder imediatamente um e-mail, deve fazê-lo o mais rápido possível, preferencialmente no mesmo dia. Conheço pessoas que jamais dão retorno. Você tem que ligar uma segunda vez.

5. NÃO SER PONTUAL: péssimo hábito, identificador de absoluta falta de respeito. Há pessoas que SEMPRE se atrasam. Observe a cara ridícula desta gente quando entra em uma reunião ou em um curso e atrapalha a todos!

6. NÃO TER O MÍNIMO DE ETIQUETA: manifestar PRECONCEITOS, RACISMOS, atender o celular no meio de um curso, manter conversas paralelas em uma reunião.

7. NÃO LER NEM ESTUDAR: profissionais que não sabem pesquisar nem ler nem estudar não são profissionais. São amadores que devem ser imediatamente descartados. Uma empresa não progride com gente ignorante trabalhando em sua equipe.

8. SER DEFINITIVO DEMAIS: é a característica do burro por convicção. Ele tem opiniões formadas sobre todos os assuntos e jamais se permite análise crítica. Como "sabe tudo", não aprende nada e permanece mergulhado em uma ignorância profunda.

9. NÃO PERDER A PIADA: são aqueles caras engraçados que fazem todo mundo rir. Um circo de segunda classe talvez fosse o lugar mais adequado para esta gente. Ter bom humor é fundamental, mas estar sempre rindo e contando piadas (especialmente se for para debochar dos colegas ou da própria empresa) é característica de alguma patologia que mereceria ser investigada por um psiquiatra.

10. NÃO SE PREPARAR PARA UMA REUNIÃO: são profissionais que vão para reuniões e para cursos "de mãos abanando", sem qualquer tipo de preparo. Atitude deplorável, que prejudica a produtividade das atividades e atrapalha o grupo.

11. PROCRASTINAR: o popular "empurrar com a barriga". São os preguiçosos que sempre deixam algo para amanhã. Não fazem nada rápido e não tem senso de urgência.

12. SER ADEPTO DE FOFOCAS: expor a própria vida privada e a dos outros. A fofoca, embora possa parecer inofensiva, tem efeitos muito nocivos na produtividade e no ambiente de trabalho.

13. NÃO TER A VIDA FINANCEIRA ORGANIZADA: aquela velha máxima de deixar os problemas pessoais "atrás da porta" quando se entra no trabalho não funciona. Quem tem a vida financeira e pessoal desorganizada é um profissional de segunda linha, que frequentemente perde o foco e a capacidade de concentração no trabalho.

14. NÃO CUIDAR DA SAÚDE: noitadas, excesso de peso e falta de preparo físico não prejudicam apenas atletas, prejudicam qualquer profissional. Em um corpo cansado ou doente não existe lugar para o aprendizado e para a produção de boas atividades. (...)

15. NÃO CUMPRIR COMPROMISSOS: se você precisa entregar um trabalho em uma data definida, você deve entregar, nada menos do que isto. Não cumprir prazos é fatal para um profissional. Não tem tempo? Não gosto e não quero ouvir esta desculpa "furada". Se não há tempo durante o horário normal, faça de madrugada, mas faça!

Ensinar a trabalhar! Talvez seja a peça que está faltando no currículo das escolas e dos MBAs, no treinamento das empresas e nas conversas entre pais e filhos.

Paulo Ricardo Mubarack é consultor em gestão, qualidade, administração de pessoas, RH e ISO 9001. É autor do livro "Empresas Nuas" "Não é a perfeição e sim TOTALIDADE o que se espera de você."


Fonte: Enviado por e.mail, grata Gilberto.

domingo, 4 de setembro de 2011

Curso "Constelação Familiar"- Celma V. Verde

Consumo de agrotóxico no Brasil

Visita à Academia Brasileira de Letras


Ontem levamos nossos alunos à ABL para assistirem ao Ciclo de Leituras Dramatizadas.



O convite é feito pela ABL aos colégios de Ensino Médio e é super bem vindo, na medida em que cria a oportunidade dos alunos participarem de uma atividade cultural, num espaço arquitetônico e histórico importante para os cariocas.



Mas... parece que as pessoas que trabalham na instituição não gostam muito de lidar com jovens, ou pelo menos, demonstraram um total despreparo para fazê-lo.



Logo na entrada, dois alunos foram impedidos de entrar na ABL. Uma aluna, vestida de calça comprida, blusa do colégio, cometeu o engano de ir de sandália havaiana. Um outro aluno, estava vestido com a camisa do colégio, tênis, meia e seu equívoco foi estar de bermuda - longa, abaixo do joelho.



Pergunta-se: a ABL está realmente interessada em disseminar os eventos que promove entre os jovens? Pode-se discutir com a jovem sobre a adequação do uso de chinelos na rua, falar do desgate e da higiene dos pés. Mas se ela for a outros espaços culturais da cidade, certamente não será barrada.



A proibição da utilização de bermudas em alguns locais da cidade do Rio de Janeiro que, francamente, não desrespeitam ninguém, já é discussão antiga. O país é tropical. E se o próprio colégio do aluno permite o uso de bermudas, a argumentação contrária ao uso fica sem consistência alguma.



É o não pode apenas porque não pode. É uma regra ultrapassada.



Estar ou não de chinelos, ou de bermudas, influencia na capacidade de aprendizagem e formação que aquele espaço pode proporcionar? É desrespeitoso com quem? Será que esses jovens terão outra oportunidade em suas vidas para irem à ABL?



Em nenhum momento, o convite da ABL faz menção a essas proibições. Além do mal estar causado, porque os alunos tiveram que retornar da porta, frustrou-se toda uma expectativa que começou dois dias antes, ainda no Colégio, com a professora preparando-os para o que iriam assistir. Nosso Colégio convidou os alunos e só foram os que se interessaram e se dispuseram a ir.



A maneira pouco gentil com que a plateia de alunos foi tratada antes do início do espetáculo, dá a entender que, antes de mais nada, a equipe da ABL espera que sejam todos vândalos e pouco inteligentes.



Essa, que poderia ter sido apenas uma impressão, se concretiza quando os alunos são impedidos de circular pelo espaço, com seguranças e funcionários alimentando constrangimentos e impedindo que os jovens realmente “curtissem” aquele lugar.



Na saída, os alunos tiveram que sair correndo, porque precisavam esvaziar o local o mais rápido possível, sendo impedidos, inclusive, de irem ao banheiro. Não puderam sequer se deter para apreciar as obras expostas, textos e objetos que também contam a nossa história e fazem parte do acervo cultural da cidade.



Quanto ao espetáculo “Roteiro Poético de Mauro Mota” , valeu muito a pena! Excelente em toda a concepção, com atores e músicos da mais alta qualidade. Parabéns!



Post de: Denise Vilardo

Coordenadora Pedagógica do Colégio Graham Bell/RJ





When I Fall In Love



When I fall in loveIt will be forever
Or I'll never fall in loveIn a restless world like this is
Love is ended before it's begun
And too many moon light kisses
Seem to cool in the warmth of the sun




When I give my heartIt will be completely
Or I'll never give my heart
And the momentI can feel that
You feel that way tooIs when I fall in love with you






And the momentI can feel that
You feel that way tooIs when I fall in love with you




Quando Eu Me Apaixonar


Quando eu me apaixonar
Será para sempre
Ou então eu nunca me apaixonarei
Em um mundo agitado como este
O amor se acaba antes de começar
E tantos beijos ao luar
Parecem esfriar ao calor do sol




Quando eu der meu coração
Será completamente
Ou eu nunca darei meu coração
E no momentoEu posso sentir que
Você também se sente assim
É quando eu me apaixono por você






E no momento
Eu posso sentir que
Você também se sente assim
É quando eu me apaixono por você.



Fonte: Youtube









Entenda por que você deixa tudo para última hora

A coisa é tão ruim que até o nome é feio: procrastinação. O "palavrão" designa a ofensa que a pessoa faz a si mesma, mesmo sabendo que isso só a deixará mais vulnerável, sujeita a cometer mais erros, angustiada e exaurida.




O impulso da procrastinação leva você a fazer qualquer coisa, mesmo sem graça, em vez daquilo que é mesmo necessário. Ou você nunca se pegou deletando o lixo do e-mail na hora em que deveria estar enviando um relatório?



ENROLATION



Em levantamento inédito, 33% dos profissionais brasileiros afirmaram gastar duas horas da jornada sem fazer nada de efetivo e 52% admitiram deixar atividades necessárias para a última hora.





Os índices da pesquisa feita por Christian Barbosa, especialista em gestão de tempo, são mais altos que os de pesquisas semelhantes nos EUA, no Reino Unido e na Austrália, onde enroladores crônicos são 20% da população economicamente ativa.

"Aqui, as pessoas se sentem poderosas deixando tudo para a última hora e não ficam culpadas por isso", diz a psicóloga Rachel Kerbauy, da Sociedade Brasileira de Psicoterapia e Medicina Comportamental, que pesquisou como brasileiros protelam exames e cuidados de saúde.



A culpa com a procrastinação pesa mais em sociedades influenciadas pelo luteranismo ou calvinismo, diz o professor de filosofia Mario Sergio Cortella, da PUC-SP. "A religião colocou o trabalho como elemento de salvação. Adiá-lo vira um vício."

Independentemente de aspectos culturais e morais, a procrastinação, além de não ajudar, atrapalha. E empurrar com a barriga não tira o problema da frente, só faz ele crescer nos pensamentos.



"A única coisa que se pode ganhar é culpa. A pessoa nem consegue fazer algo prazeroso em troca, porque não é uma escolha livre do uso do tempo", diz Cortella.

Na pesquisa, que incluiu 1.606 pessoas, as principais explicações para a enrolação foram falta de tempo, medo do fracasso e complexidade da tarefa a ser feita.

Mas, para a psicanalista Raquel Ajzenberg, da Sociedade Brasileira de Psicanálise, as causas do comportamento podem estar ligadas a dificuldades maiores.



AUTOBOICOTE



Um dos motivos é o que Freud chamou de "fracasso como êxito". É quando a pessoa, por motivos inconscientes, recua sempre que está perto de uma situação de sucesso. Os adiamentos crônicos são um autoboicote.



Acontece também com os perfeccionistas. Para eles, o medo de não conseguir fazer algo impecável paralisa a ação, e o planejamento excessivo para cumprir metas muito idealizadas os leva a adiar o trabalho constantemente.



"A pessoa tem uma coisa importante para fazer, mas fica cavando mais buracos, descobrindo problemas para resolver antes e não faz o que deve ser feito", diz Barbosa.



Ele diz que a maioria é treinada na infância a deixar tudo para a última hora, porque os pais agiam assim.



Culpa também do sistema educacional, vê Cortella. "O estudante daqui é viciado em provas feitas só com a memória. Se é para decorar, o mais fácil é só estudar na véspera."



Enquanto psicanalistas analisam as motivações inconscientes da procrastinação e filósofos se debruçam sobre seus aspectos éticos e morais, os economistas estudam o problema pensando na relação custo-benefício.



Até um prêmio Nobel de economia, o americano George Akerlof, tratou do assunto. Ele concluiu que as pessoas adiam porque os custos imediatos de fazer determinada tarefa parecem mais reais do que o preço de fazê-la no futuro.



"Você tem certeza de qual é o custo imediato, o desprazer do esforço, e tem certa miopia em relação aos benefícios futuros. Acredita que protelar é uma escolha racional, mas é um autoengano", diz o economista Paulo Furquim, professor da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo.



SOB PRESSÃO



Essa ilusão de óptica ajuda a entender por que algumas pessoas embaçam até nas tarefas necessárias para fazer algo de que gostam.



Algumas pessoas também tentam fazer do adiamento uma tática de ação, porque só conseguem se motivar no sufoco da última hora.



Para Barbosa, isso é um padrão mental adquirido por força do hábito. "A pessoa treinou para produzir sob pressão. Se treinou, dá para destreinar e aprender um novo modelo de lidar com o tempo", afirma.





(Iara Biderman - http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/966952-entenda-por-que-voce-deixa-tudo-para-a-ultima-hora.shtml)

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Fonte: Blog da Berenice