sábado, 18 de dezembro de 2010

Fonte de Dubai




Esta é uma gravação da cerimônia de abertura da Fonte de Dubai.
É considerado atualmente como o show tecnologicamente mais avançado.

A Fonte de Dubai custou EU$ 218 milhões.

Os jatos de água podem atingir até 50 andares de altura. Além disso, a fonte mede mais do que dois campos de futebol (mais de 275 metros de comprimento).

É tão impressionante quando está em plena exibição, que pode ser vista de até 200 milhas em um dia claro.

E eu me pergunto?

Será se esse dinheiro não poderia ser melhor empregado? Entendo que as cidades devam ser lindas esteticamente e belas aos nossos olhos. Mas... só havia essa forma de nos encantar? Só havia essa forma de ajudar-nos a compreender porque se gasta tanto numa fonte e não se investe em cultura, educação, inovações científicas onde se possa descobrir uma nova vacina contra alguma doença degenerativa? Será se nenhum país emergente ao receber essa doação, não gastaria essa pequena fortuna de forma melhor?
Eu penso que somos muito vaidosos e extremamente egoístas.
Desculpe, se contrario a opinião de milhões de pessoas, mas é assim que vejo a vida.

Natalícia

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Plano Nacional de Educação 2011-2020 ( 2ª parte)

Conheça as metas que compõem o Plano Nacional de Educação 2011-2020




Meta 1: Universalizar, até 2016, o atendimento escolar da população de 4

e 5 anos, e ampliar, até 2020, a oferta de educação infantil de forma a

atender a 50% da população de até 3 anos.



Meta 2: Criar mecanismos para o acompanhamento individual de cada estudante

do ensino fundamental.



Meta 3: Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a

população de 15 a 17 anos e elevar, até 2020, a taxa líquida de

matrículas no ensino médio para 85%, nesta faixa etária.



Meta 4: Universalizar, para a população de 4 a 17 anos, o atendimento

escolar aos estudantes com deficiência, transtornos globais do

desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na rede regular de

ensino.



Meta 5: Alfabetizar todas as crianças até, no máximo, os 8 anos de

idade.



Meta 6: Oferecer educação em tempo integral em 50% das escolas públicas

de educação básica.



Meta 7: Atingir as médias nacionais para o Ideb já previstas no Plano de

Desenvolvimento da Educação (PDE)



Meta 8: Elevar a escolaridade média da população de 18 a 24 anos de modo

a alcançar mínimo de 12 anos de estudo para as populações do campo, da

região de menor escolaridade no País e dos 25% mais pobres, bem como

igualar a escolaridade média entre negros e não negros, com vistas à

redução da desigualdade educacional.



Meta 9: Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais

para 93,5% até 2015 e erradicar, até 2020, o analfabetismo absoluto e

reduzir em 50% a taxa de analfabetismo funcional.



Meta 10: Oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de educação de jovens

e adultos na forma integrada à educação profissional nos anos finais do

ensino fundamental e no ensino médio.



Meta 11: Duplicar as matrículas da educação profissional técnica de

nível médio, assegurando a qualidade da oferta.



Meta 12: Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50%

e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurando a

qualidade da oferta.



Meta 13: Elevar a qualidade da educação superior pela ampliação da

atuação de mestres e doutores nas instituições de educação superior

para 75%, no mínimo, do corpo docente em efetivo exercício, sendo, do

total, 35% doutores. 7 estratégias.



Meta 14: Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação

stricto sensu de modo a atingir a titulação anual de 60 mil mestres e 25

mil doutores. 9 estratégias.



Meta 15: Garantir, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o

Distrito Federal e os municípios, que todos os professores da educação

básica possuam formação específica de nível superior, obtida em curso

de licenciatura na área de conhecimento em que atuam.



Meta 16: Formar 50% dos professores da educação básica em nível de

pós-graduação lato e stricto sensu, garantir a todos formação

continuada em sua área de atuação.



Meta 17: Valorizar o magistério público da educação básica a fim de

aproximar o rendimento médio do profissional do magistério com mais de

onze anos de escolaridade do rendimento médio dos demais profissionais com

escolaridade equivalente.



Meta 18: Assegurar, no prazo de dois anos, a existência de planos de

carreira para os profissionais do magistério em todos os sistemas de

ensino.



Meta 19: Garantir, mediante lei específica aprovada no âmbito dos

estados, do Distrito Federal e dos municípios, a nomeação comissionada

de diretores de escola vinculada a critérios técnicos de mérito e

desempenho e à participação da comunidade escolar.



Meta 20: Ampliar progressivamente o investimento público em educação

até atingir, no mínimo, o patamar de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) do

País.





Fonte: Márcia Figueiredo

Coordenadora Geral do Centro de Educação a Distância

20 metas do PNE 2011-2020

Das 20 metas do PNE 2011-2020, pelo menos 6 são iguais ou aumentam um pouco os objetivos almejados pelo governo Lisandra Paraguassú - O Estado de S.Paulo, 16 de dezembro de 2010


As 20 metas do Plano Nacional de Educação 2011-2020, apresentadas ontem

pelo governo federal, são um retrato do que o Brasil deixou de fazer nos

últimos dez anos. Apesar do foco maior em qualidade - o plano anterior se

concentrava mais na quantidade - , o novo PNE repete vários dos objetivos.


Das 20 metas, pelo menos 6 são ou exatamente iguais - caso da

erradicação do analfabetismo - ou aumentam um pouco a anterior, sem

trazer um avanço real. Assim é, por exemplo, com a meta de ampliação do


ensino superior. Em 2001, a previsão era de que, até 2011, fosse atingida

uma taxa líquida de 30% dos jovens de 18 a 24 anos na universidade. No

período, o País alcançou 14,4%. A nova meta também cresceu pouco, para

33%.

A mesma coisa ocorre na outra ponta do ensino. A meta de atendimento em


creches estacionou nos 50% de dez anos atrás. Isso porque, apesar de ter

dobrado o porcentual de crianças em creches, apenas 18% são atendidas. Na

educação infantil, a decisão agora é pela universalização, enquanto

em 2001 previa chegar a 80%. Atualmente, 74,8% das crianças brasileiras

têm acesso à educação infantil.

A erradicação do analfabetismo volta à tona. Apesar dos programas

realizados por sucessivos governos, 9,6% da população brasileira ainda

não sabe ler e escrever.

Para Mozart Ramos, do Movimento Todos Pela Educação, a repetição de

metas se deve ao fato de o Brasil estar longe de atingi-las. "São metas

que ainda traduzem o nosso imenso desafio. Por isso, podemos dizer que é

um plano factível e equilibrado. "O ministro da Educação, Fernando


Haddad, afirma que o novo plano é um avanço por ter foco maior na


qualidade. "Deixou de ser apenas quantitativo", disse. "Mas é claro que é

um plano mais realista. Quando tínhamos 9% de atendimento em creche,

imaginar que poderia chegar a 50% era irreal."

O maior avanço do atual PNE é a transformação das metas de qualidade em

números. A pretensão de elevar a nota nacional no Índice de


Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) para 6, já proposta pelo

Ministério da Educação quando criou o índice, também passa a integrar

o PNE.

O plano também traz a decisão de relacionar o Ideb com o Programa


Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), incluindo a meta de chegar a


473 pontos em 2020. Isso significa crescer 71 pontos nos próximos dez anos

e dobrar a velocidade de melhora - de 2001 a 2009, a média brasileira

aumentou 33 pontos.

Também no ensino superior entraram objetivos numéricos. O PNE exigirá


das universidades federais o aumento do número de alunos por professor dos


atuais 10 para 18 - apesar das reclamações das instituições, que queriam uma média de 14.

 Além disso, as universidades terão de chegar a pelo menos 33% de vagas nos cursos noturnos, quando

hoje são 26%, e fazer com que 90% dos alunos concluam o curso - atualmente, apenas cerca de 50%

chegam à graduação.

Nova lei. O governo enviará na próxima semana ao Congresso um projeto

para criação da lei de responsabilidade educacional. A proposta é

alterar a Lei de Ação Civil Pública, criando instrumentos para que o

Ministério Público possa ingressar com ações contra secretários de

educação que não cumpram suas obrigações.



Fonte: COLABORARAM LÍGIA FORMENTI e MARIANA MANDELLI



Márcia Figueiredo

Coordenadora Geral do Centro de Educação a Distância

Centro Universitário Barão de Mauá

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

"Poema de Natal"- Vinícius de Moraes

Poema de Natal

Para isso fomos feitos:

Para lembrar e ser lembrados

Para chorar e fazer chorar

Para enterrar os nossos mortos —

Por isso temos braços longos para os adeuses

Mãos para colher o que foi dado

Dedos para cavar a terra.

Assim será nossa vida:

Uma tarde sempre a esquecer

Uma estrela a se apagar na treva

Um caminho entre dois túmulos —

Por isso precisamos velar

Falar baixo, pisar leve, ver

A noite dormir em silêncio.

Não há muito o que dizer:

Uma canção sobre um berço

Um verso, talvez de amor

Uma prece por quem se vai —

Mas que essa hora não esqueça

E por ela os nossos corações

Se deixem, graves e simples.

Pois para isso fomos feitos:

Para a esperança no milagre

Para a participação da poesia

Para ver a face da morte —

De repente nunca mais esperaremos...

Hoje a noite é jovem; da morte, apenas

Nascemos, imensamente.



(Fonte: http://www.releituras.com/viniciusm_natal.asp - O poema acima foi foi extraído do livro "Antologia Poética", Editora do Autor - Rio de Janeiro, 1960, pág. 147)