Será que o que nos une, nos motiva ao diálogo, este não será o contraponto, isto é, a pergunta: O que queremos, o que buscamos nas relações interpessoais, na própria rede de comunicação e até mesmo na busca pela linguagem única?
Quando me refiro à linguagem única, falo de padrão. Parece-me que estamos sempre buscando uma perfeição, uma lógica, um vir-a-ser...
O homem e o espaço cibernético, a era digital veio em resposta aos muitos dos questionamentos que fazemos no dia a dia. Este homem contemporâneo foi reinventado, foi criado com “poder de criar” e de “construir algo novo”, que vai além do esperado.
Por isso, tanta perplexidade diante dos avanços tecnológicos. E ao mesmo tempo o homem se vê na objetividade e com o racional cria para concretizar as suas invenções. Mas a sua criação é pura subjetividade, mero conhecimento intuitivo que a memória condensa em instrumento no decorrer de sua história. Ele é inventor e criador. Só somos aquilo que pensamos porque agimos pelo pensamento e afirmamos nossa intenção indo do subjetivo ao racional. Mas a emoção é à base de tudo, pois ela nos move diante de tanto imobilismo.
A importância da linguagem no mundo tecnológico, através do tempo veio com a palavra, linguagem escrita, mas cheia de intencionalidade.
Agir e falar em conjunto, em uma única voz, que ressoa o grito dos injustiçados e dos lamentos, passa a ser escrito e divulgado por diferentes meios de comunicação. E quanto mais rápido, mais eficiente e eficaz. Aliás, eficiente e eficaz são conceitos bem conduzidos e elaborados no mundo tecnológico.
Talvez alguns dissessem: De onde você tirou isso? Não sei... Mas o importante não é ver “algo” onde o outro nada vê? Não seria a indagação o princípio de tudo?
E é nesse espaço onde tudo pode ser dito e nada censurado, que cabe eu refletir sobre mim mesma, criando a possibilidade de conhecer o outro, entre um não e um sim.
Cabe ser eu mesma, e assim sendo, construirei uma pauta onde a leitura e a escrita faça algum sentido.
Natalícia
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