Independente da sua profissão, quem não teve em algum momento uma crise de nervos. Conforme a sua freqüência, isso seria um alerta para você começar a pensar em uma síndrome. Conheça e reconheça alguns sintomas e tratamento da síndrome de Burnout.
O Brasil está na lista dos países que em que grande número de pessoas desenvolve o stress ocupacional. Mas, com algumas mudanças de comportamento e estilo de vida, é possível controlá-lo.
Falar em stress no trabalho já se tornou lugar-comum. Pressões diárias, acúmulo de serviço, horários prolongados, convivência com pessoas muito diferentes e tomadas de decisões difíceis já fazem parte da rotina de milhões de trabalhadores no mundo todo. A novidade nesta área é saber que o Brasil é um dos campeões do nível mais alto de stress, o Burnout, com uma taxa de 30% dos brasileiros sofrendo deste mal, só perdendo para os japoneses, com 70%, segundo o Isma (International Stress Management Association), que realiza estudos sobre o assunto.
"É um padrão crônico de respostas emocionais negativas que resultam em redução da satisfação no trabalho, redução da produtividade, aumento do absenteísmo (manter-se alheio aos acontecimentos) e da rotatividade (mudança freqüente de emprego)", como define o doutor, professor e escritor James Campbell Quick. Para simplificar a síndrome de Burnout caracteriza-se principalmente por um estado de exaustão, de falta de energia e também pode ser definida como um estágio mais avançado e grave do stress. Os profissionais mais atingidos são aqueles que atuam no atendimento, cuidado e assistência a outras pessoas. Em primeiro lugar, encontram-se os que trabalham com segurança, em segundo os controladores de vôo, em terceiro os atendentes, em quarto os professores em quinto os jornalistas.
SINTOMAS E TRATAMENTOS
Sintomas: Os principais sintomas do Burnout são dores musculares, ansiedade, angústia, insônia, agressividade, problemas gastrointestinais e queda da libido.
Tratamento: O mais adequado é buscar ajuda profissional de um psicólogo, assistente social ou psiquiatra e de um médico para tratar os sintomas físicos.
O ideal seria reduzir a carga de trabalho, contrabalançando com atividades de lazer, hobbies e práticas para aliviar as pressões. É fundamental lembrar que o stress, assim como o Burnout, pode matar e de fato mata atualmente. Mas tudo pode ser evitado através da tomada de consciência dos indivíduos e das empresas, visando uma relação mais humana e mais saudável.
DICAS PARA PREVENIR E GERENCIAR O STRESS OCUPACIONAL
• Buscar mais informações sobre o que é o stress e como se manifesta (leitura em jornais, livros, Internet, etc)
• Buscar o auto-conhecimento: identificar seus próprios limites físicos, mentais, psicológicos.
• Fazer breves pausas durante a jornada de trabalho para quebrar o ritmo e a rotina, aproveitando para relaxar, caminhar, respirar fundo, alongar os músculos, olhar pela janela, ler uma mensagem positiva e estimulante, ir até a rua e respirar, dar boas risadas, lembrar de acontecimentos felizes ou das pessoas que ama, sair para tomar um copo d'água, conversar com alguém que seja positivo, etc
• Praticar uma atividade física dentro ou fora do ambiente de trabalho
• Preferir subir escadas e passar pela rua para tomar ar e ver a natureza sempre que possível.
• Praticar a meditação em casa e no ambiente de trabalho. É simples, barato e seus efeitos são fantásticos.
• Cuidar da saúde de modo amplo, fazendo um check-up periódico, anual.
• Ouvir música.
• Ler poesias e outros temas estimulantes.
• Cantar, mesmo que seja "no banheiro".
• Adotar atividades de lazer.
• Ter um hobby.
• Cultivar amizades verdadeiras.
• Cuidar da alimentação.
• Cultivar a Fé e a Espiritualidade, a interiorização.
• Buscar o contato com a natureza.
• Tomar banhos mais demorados, aproveitando para relaxar.
• Evitar todos os excessos: comida, bebida alcóolica, discussões, dormir pouco, etc.
Fonte: UOL.com.br
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