Fonte: Youtube
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
O papel do tutor online
A atuação do tutor online pressupõe uma constante
interação no processo de ensino aprendizagem dos alunos em sua sala de aula
virtual. A missão do tutor online vai além do cumprir tarefas, cabe a ele
facilitar a mudança de postura do aluno, que o torne mais ativo, participativo
, autônomo e investir na atualização científica,
técnica e cultural, como ingredientes do processo de formação permanente. Este
professor precisa colocar sua auto-formação, como requisito principal, para
usar as novas tecnologias que virão.
Estando a titulação tutor ressignificada, este
sujeito do processo de ensino e aprendizagem torna-se essencial, podendo ser
considerado como o elo que auxilia na relação entre o aluno, o curso e o
professor, permitindo alcançar o sentido prático da expressão “ensinar e
aprender”.
SANCHO (1998) “assinala que nos Sistemas de formação
a distância não se prescinde do professor, ao contrário, este passa a ser
imprescindível, o elemento-chave para o sucesso da aprendizagem”.
As orientações pertinentes quanto a função do tutor,
apresentadas por diversos autores, nos faz conhecer o ambiente online, a importância do tutor que conduz a aproximação,
o acompanhamento das necessidades dos participantes e da necessidade de estar a
par do contexto educativo que foi sendo construído. Assim, o conceito de tutor
absorve a figura de educador e professor. O fator interação, afetividade,
parceria torna-se ingredientes preponderantes no enfrentamento de futuras
questões a serem resolvidas. Como afirma MAIA (1998), “ não se deve identificar
distância física com distanciamento pessoal”.
Na tutoria online o ambiente de trabalho, pressupõe
o estabelecimento de um diálogo constante, aberto e próspero em busca de uma
produção de novos saberes, ampliando o conhecimento, propondo uma prática
educativa criativa. Assim, cabe nessa partilha a possibilidade de aplicação de
novos saberes, sendo o professor e o tutor responsáveis por esta parceria.
Cabe ao professor online conhecer os seus
aprendizes, as características do aluno, a interação com os seus pares
e professores. Existe também a necessidade dos alunos virtuais compreenderem
que a sua contribuição nas atividades desenvolvidas por meio das ferramentas
síncronas e assíncronas, fazem parte de um aspecto de sua responsabilidade,
possibilitando o acontecimento tecnológico como mais uma ferramenta no trabalho
à distância.
Outro passo importante é que o professor online deve
ensinar aos seus alunos a serem alunos online, isto é, a constituírem esses
diálogos, a levarem as ideias trazidas pelos colegas em suas próprias reflexões
e construções, fazendo também uma costura textual. Reconhecer a importância da
diferença entre um curso presencial e o curso online, é tarefa que exige do
tutor uma atuação diferente daquela que acontece em uma sala de aula
presencial. Portanto, exige que o aluno tenha um acompanhamento constante, que
tenha liberdade na utilização das ferramentas de comunicação, horário flexível,
comunicação mediada pelo ambiente virtual. Continuar motivando o aluno e
incentivá-lo a conquistar novas referências de trabalho, o conduzirá a uma
aprendizagem independente. Desta maneira, o professor
tutor pode sugerir alterações na forma como o aluno desenvolve os estudos,
criando situações diferenciadas de aprendizagem de acordo com as necessidades
individuais.
Ao desenvolver grupos de trabalhos, está diretamente
envolvido com a formação de comunidade,
fazendo parte da construção de um diálogo permanente, ora com quem ensina e ora
com quem aprende, criando uma relação ao uso das tecnologias e construindo
novas abordagens a respeito de aprendizagem no ensino a distância.
Compreende-se que novas comunidades
online surgem, à medida que os alunos forem instigados a conhecer a
concepção e efetivação de uma aprendizagem significativa. Torna-se importante
também reconhecer que as comunidades virtuais possuem elementos que unem os
estudantes em seus objetivos comuns, trazendo novos valores e colocando a
aprendizagem significativa em jogo.
Portanto, professor é quem motiva, traz o aluno à
reflexão e cria oportunidades no ambiente online de aprendizagem que ajuda na
auto-organização, tarefa fundamental no processo de ensino-aprendizagem. O
aluno espera por estas orientações e cabe ao professor ajudá-lo a conquistar
novas informações. Em outras palavras, o professor ajuda ao aluno a ser um
pesquisador, diminuindo as limitações de um curso online, onde o face a face
não acontece.
Compreende-se a importância do tutor observar todas
as variáveis dos atos de ensinar e aprender da educação. Para isso, é
solicitado aos professores que promovam a otimização da utilização de recursos
didáticos que enfatizem um modo de aprender crítico e criativo. Cabe, neste
sentido, aos professores, manter a atenção e disposição em assumir novos
desafios do seu fazer pedagógico.
Referência:
Coelho,Cláudio Ulysses Ferreira, Haguenauer, Cristina,As
Tecnologia da Informação e da Comunicação e sua influência na mudança do perfil
e da postura do professor- colabora- revista digital da CVA-Ricesu- ISSN
1519-8529.
domingo, 21 de outubro de 2012
Bolgs na Educação
O Blog é uma ferramenta
interativa, com enorme potencial educativo, que viabiliza os pilares do diálogo
e da autonomia, sustentando as boas práticas pedagógicas de EAD.
Aula 1: Blogs na Educação
Natalícia Alfradique Pinto de Azevedo
O Blog é uma ferramenta que nos auxilia na construção
de um saber coletivo. Com ele formulamos hipóteses de trabalho, discutimos
ideias e opiniões sobre muitos assuntos.
A facilidade de criação e publicação, a possibilidade
de construção coletiva de textos e o potencial de interação, tornam os “Blogs”
uma ferramenta pedagógica de destaque para a educação.
Objetivos
a serem atingidos:
·
Reconhecer a importância do Blog como
ferramenta que possibilita a criação e publicação coletiva de textos (materiais
didáticos), incentiva a construção de rede e trabalho em equipe e sua
importância como estratégia de ensino aprendizagem.
·
Reconhecer a importância da aprendizagem
colaborativa como uma técnica do processo ensino aprendizagem, formalizando a
construção interativa de Blog.
·
Utilizar o blog como meio na construção de
um saber colaborativo e compartilhado.
·
Conhecer o conceito de ambientes de
aprendizagem online e suas características.
·
Conceituar os aplicativos da Web 2.0 mais
utilizados para a utilização de edição colaborativa.
·
Publicar conteúdos e imagens dos projetos
desenvolvidos em sala de aula, utilizando a interface de um ambiente online.
1- Conversando sobre Blog:
Em
alguns conceitos de blogs tem-se que: “os blogs é concebido como um espaço em
que o escrevente pode expressar o que quiser na atividade da (sua) escrita,
como escolhas de imagens e de sons que compõe o todo do texto vinculado pela
internet.”
Sabemos da importância de um blog e o que podemos fazer
com ele:
·
publicar material didático,
·
socializar as produções de alunos,
·
trabalhar de forma colaborativa entre
alunos/professores, alunos/alunos,
·
Interagir com outros grupos,
·
realizar provas/exercícios,
·
estimular a participação utilizando
diferentes linguagens,
·
aproximar-nos das publicações multimídias,
·
funcionar como espaço de experimentação na
investigação das nossas práticas,
·
guiar, coordenar e moderar de forma virtual
os trabalhos apresentados na turma,
·
incentivar a construção de redes e
·
propiciar a aprendizagem colaborativa por
meio de estratégias de criação em equipes.
Os blogs dão um espaço fundamental para a escrita,
possibilitando que a linguagem flua, de forma que o processo da escrita possa
ser à todo momento reelaborado, reescrito, articulando ideias, formulando
questões e respostas, buscando a sistematização da ordem mental para uma forma
compreensível de um texto.
O
blog traduz-se de uma maneira geral, como “diário virtual”. Ou seja, os blogs
são espaços de publicação na internet. É usado como uma alternativa popular
para publicação de textos on-line facilitado por software que dispensa
conhecimento especializado em computação (linguagem html).
Quase sempre se tem acesso
apenas ao resultado final, ignorando-se totalmente o processo precedente de
produção do blog. Aqui abordaremos a importância da concepção de blogs educativos,
tendo como finalidade a sua importância no espaço educacional, assim como
identificar a importância do blog como ferramenta de trabalho, onde a
multiplicidade de saber se relaciona e contextualiza as informações. Este tem
como prioridade relacionar as etapas de produção de um blog, que em um primeiro
momento temos a concepção e criação, em um segundo momento a realização e
criação. Veremos em último momento a avaliação do produto final.
Assim,
a produção de um blog voltado para o contexto da educação pode implicar em um
uso crítico e criativo na medida em que se observam diversos aspectos como: a
construção de espaços de autoria, pois os alunos (usuários produtores) se
tornam autores e organizadores do seu próprio espaço; um espaço de expressão
pessoal; o desenvolvimento de processos interativos de colaboração e cooperação
possibilita a formação de grupos ou comunidades de interesses comuns e de
trocas culturais; o uso da tecnologia para outros espaços de aprendizagem; a
possibilidade de alcançar o letramento digital, por meio da apropriação das
ferramentas tecnológicas.
Considerando que ensinar
através da solução de problemas, seja uma fonte de saber, nesse contexto é
fundamental admitir a estratégia que ao se utilizar o Blog, este desafia o aluno
a pensar e a criar soluções para o seu problema.
Com as inúmeras ferramentas que despontam ultimamente
na Web 2.0, percebe-se que novos desafios se abrem para que os professores
conheçam e apliquem essas ferramentas de forma a extrair o melhor delas.
1. 2- Aprendizagem Colaborativa:
A aprendizagem
colaborativa destaca a participação ativa e a interação, tanto dos alunos
quanto dos professores, onde o conhecimento é construído através da interação
social.
Portanto, a cooperação
envolve vários processos- comunicação, negociação, coordenação, co-realização e
compartilhamento. O papel da comunicação é fundamental, uma vez que acontecerá
na maior parte do tempo por meios eletrônicos, o que não impede, no entanto,
que ocorra encontro presencial.
Para Nonaka e Takeuchi
(1997) a criação de novos conhecimentos depende da interação contínua entre as
pessoas. Esse processo é desenvolvido pela troca social entre os conhecimentos
tácito e explícito de cada indivíduop e entre indivíduos ( a nível intra e
inter organizacional) denominado “ conversão do conhecimento”.
1.3- Ambientes online e a Web 2.0
Os ambientes virtuais de
aprendizagem caracterizam-se por um espaço fecundo na Internet que possibilita
a construção de novos saberes.
1) Ambiente
Instrucionais
2) Ambiente
Interativo
3) Ambiente
Cooperativo
Nesta visão, a
interatividade e a colaboração representam um grande trunfo no processo de
ensino e aprendizagem possibilitando que todos os envolvidos no processo
troquem ideias e experiências coletivamente.
A cerca dessa nova abordagem,
podem-se apontar os ambientes virtuais de aprendizagem como espaços interativos
dotados de ferramentas que os tornam com as seguintes características:
a) Igualitários
e centrados no usuário (aluno, professor e tutor);
b) Ricos
em recursos textuais e multimídias (animações);
c)
Fazem uso da
comunicação multi-sentiva;
d)
Representam uma
matriz de diálogos e não uma coleção de monólogos;
e)
Permitem a
extinção do receptor passivo;
f)
Possibilitam o
consumo e criação de conteúdo dinâmico com a participação de todos os
envolvidos.
1.4- As ferramentas da WEB 2.0 mais utilizadas no
contexto educativo:
a)
Blog: trata-se de uma ferramenta que surgiu antes da Web 2.0, no entanto,
segundo Voigt (2007), com os novos serviços de criação e hospedagem, aliados à
possibilidade de receber conteúdos, os blogs tornaram-se populares na Web.[...]
b)
Wiki: representa um espaço rico e dinâmico que favorece o potencial
colaborativo tornando-se uma ferramenta para gerenciar conteúdos online e
prover uma base de conhecimentos compartilhados. [...]
c)
Podcast:trata-se de uma gravação de áudio personalizada para divulgar
informações, opiniões, e/ou entrevistas. Para Voigt (2007), Podcasts podem ser
utilizados para disponibilizar nos AVAs conteúdos das aulas, explicações
teóricas sobre um determinado assunto e comentários ou mensagens que podem ser
ouvidos a qualquer momento pelos alunos.
A utilização de estratégias
e atividades propostas em um blog, valoriza a ação pedagógica, tornando-o um
instrumento de aprendizagem colaborativa, onde a participação de todos os
envolvidos assumem a sua autoria.
4-
Referências:
Ribeiro,Antonio Carlos,
Schons, Cláudio Henrique- A contribuição da Web 2.0 nos sistemas de educação
online, UNIFACET- 4º Congresso Brasileiro de Sistemas.
Mantovani,Ana Margô, Blogs na Educação: Construindo
Novos Espaços de Autoria na Prática Pedagógica.
Carvalho, Ana Beatriz,A
Web 2.0, Educação a Distância e o Conceito de Aprendizagem Colaborativa na
Formação de Professores.
A neurociência e a sala de aula
A neurociência é o estudo do
sistema nervoso. Ele contempla diversas áreas como a medicina, química,
biologia, matemática, engenharia, linguística, entre outras. Com tantas ciências
envolvidas, é no mínimo um desafio pensar como as pesquisas de laboratório podem
estar presentes em sala de aula. Porém, como os exemplos a seguir deixam claro,
o relacionamento entre a educação e as pesquisas é uma realidade que tem
aprimorado cada vez mais o processo de aprendizagem e
ensino.
Confira nove exemplos de
como a neurociência está invadindo as salas de
aula:
Como a neurociência está
ajudando a educação: 1. Ensino cognitivo

Como a neurociência está
ajudando a educação: 2. Horário das aulas

Como a neurociência está
ajudando a educação: 3. Variedade no
aprendizado

Como a neurociência está
ajudando a educação: 4. Aprendizado
personalizado

Como a neurociência está
ajudando a educação: 5. A perda de
informações

Como a neurociência está
ajudando a educação: 6. Problemas de
aprendizado

Como a neurociência está
ajudando a educação: 7. Diversão em sala de
aula

Como a neurociência está
ajudando a educação: 8. A importância do estudo em
grupos

Como a neurociência está
ajudando a educação: 9. Neuroeducação
Se você nunca ouviu falar da
neuroeducação, então é hora de se atualizar. Atualmente, no Brasil, já possuímos
até mesmo pós-graduação nessa área. Por meio da prática é realmente possível
mudar a forma como nosso cérebro é estruturado, acrescentando mais conexões
cerebrais e mudar os padrões neurais por meio da neuroplasticidade permitida
pelos nossos neurônios.
Fonte: Texto extraído de Universia
Brasil
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Pierre Lévy -5º Congresso Internacional da Rede Católica
Sociólogo participou do 5º Congresso Internacional da Rede Católica de Educação
As mudanças tecnológicas tão aceleradas do mundo moderno vão chegar de vez à sala de aula e é bem possível que computadores, tablets e outras plataformas substituam o livro didático e o caderno. A previsão é do sociólogo e professor da Universidade de Ottawa (Canadá), especialista em internet. Ele participou do 5º Congresso Internacional da Rede Católica de Educação, que se encerrou no último domingo, 1º, em Brasília.
“É difícil dizer o que será a civilização no futuro. Aquilo que vamos construir não é imaginável agora. Nós estamos em um momento de grande transformação cultural”, avalia o especialista.
Ele não descarta, no entanto, que as crianças continuem aprendendo habilidades básicas do mundo pré-digital, como a escrita à mão. “A priori, eu diria que é importante ensinar a escrever a mão. É importante manter isso assim como fazer o cálculo mental, apesar de todo mundo ter calculadora”, defende.
Para Lévy, mudarão os materiais pedagógicos e mudarão as competências dos estudantes. “Os alunos do futuro serão pessoas criativas, abertas e colaborativas. Ao mesmo tempo, serão capazes de se concentrar com uma mente disciplinada. É necessário equilibrar os dois aspectos: a imensidão das informações disponíveis, colaborações e contatos; com [a capacidade de] planejamento, realização de projetos, disciplina mental e concentração”.
O sociólogo defende o uso das redes sociais para ensino e aprendizagem. Ele mesmo obriga os seus alunos a criarem grupos no Facebook, postarem textos ou vídeos e participarem de grupos de discussão. “O Facebook é apenas uma das mídias sociais em um contexto de participação. Não são as novas mídias que terão impacto negativo. São as pessoas que postam coisas negativas. É como se perguntar qual o impacto negativo da linguagem porque tem muita mentira. Não é a linguagem que tem impacto negativo, são os mentirosos!”, comparou.
Pierre Lévy acredita que a nova cultura baseada na informática e a economia do conhecimento impliquem novas formas de sociabilidade: ambientes mais colaborativos, em rede e autoorganizados formando uma memória coletiva.
Essas transformações exigirão habilidades que precisam ser ensinadas como a capacidade dos alunos em avaliar as fontes de informação, identificar orientações, ter atitude crítica quanto aos conteúdos.
Ao ser indagado pela Agência Brasil se o país, com baixo índice de aprendizagem generalizado e ainda com número elevado de adultos analfabetos, conseguirá formar seus estudantes com essas capacidades Pierre Lévy foi otimista: “Eu fico sempre surpreso ao ver até que ponto os brasileiros têm uma ideia negativa do seu próprio país. Primeiramente, vocês estão se transformando na quinta potência econômica do mundo, com uma taxa de crescimento muito elevada. Sim, tem analfabetismo, mas, apesar disso, há um esforço muito importante focado na educação, e o que eu vejo sempre que venho para cá é um monte de pessoas dedicadas para trabalhar na educação.”
Para o sociólogo, o Brasil está ciente de que o futuro do país está no investimento na educação. “Não fiquem desesperados e continuem com esse entusiasmo extraordinário”, completou. Lévy reconhece que os problemas existem, mas ressalta que eles têm que ser resolvidas com “as ferramentas de hoje e com a visão do futuro”.
Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,pierre-levy-preve-substituicao-do-livro-didatico-e-do-caderno-por-computadores-e-tablets-nas-salas-de-aula,894592,0.htm
sexta-feira, 29 de junho de 2012
O registro na educação infantil
Hoje iremos conversar
sobre a observação e o registro, como ferramentas que auxiliam o cotidiano
escolar, da criança na fase de educação infantil, de forma que o professor
possa registrar diversas atividades como por exemplo: fotos, desenhos, álbuns,
gravações, vídeos e as produções que os alunos fazem ao longo de todo um
percurso.
Para documentar o
desenvolvimento da criança, não existe um registro único (padrão), no entanto,
os registros realizados no dia a dia pelo professor, podem se transformar em um
exímio relatório pedagógico, apenas sendo criteriosa em sua argumentação. Assim
como o relatório tem sua importância, destaco também a participação familiar e
escolar, colaborando para uma aprendizagem de qualidade.
Com essas observações em
mãos, a orientação familiar torna-se mais fácil e garante que a conversa flua.
Alguns pontos podem se descritos nesse relatório, como argumentação e
contextualização do diálogo, entre família, escola e aluno de educação
infantil. São eles:
- O relatório deve
apresentar uma linguagem apropriada ao seu público. A formalidade ainda existe,
porém não pode ser excessiva, de forma a dificultar a compreensão da mensagem.
- Todo relatório segue o
mesmo critério, que é ter: começo, meio e fim. Os assuntos devem ser
integrados, coesos, para não distorcer a mensagem.
-Muita atenção à
ortografia e acentuação. Não existe nada pior que encontrar erros em um
trabalho, de forma que estes desqualifiquem o mesmo.
- Escreva sempre o
relatório baseado nas potencialidades e habilidades dos alunos, ou seja,
utilizando e valorizando os pontos positivos.
- Evite termos coloquiais,
por exemplo: né, tá, e outros. A comunicação deve ser clara, direta e sem
dúvidas.
- Evite também o uso de
adjetivos, como: “ A criança estava feliz”, tente descrever o estado do aluno
em determinada situação, por exemplo: o aluno mostrou-se sorridente”.
- Termos como: nunca,
bastante, sempre, jamais, é desaconselhável de uso.
-As abreviações em um
relatório devem ser mínimas, principalmente em um relatório pedagógico.
-Atente a pessoa utilizada (e o verbo)
e siga por todo o texto. Atenção para evitar as discordâncias no decorrer do
mesmo.
- Evite expressões como: “
O educando é...”, Prefira verbos como: “ mostrou-se, apresentou-se,
demonstrou...” É importante, que observe que “frases afirmativas” podem gerar
situações inadequadas.
-Busque coesão e coerência
no texto. Leia e releia mais de uma vez. Peça, a um colega para ler e ver se você
foi clara em sua linguagem e comunicação.
-Monte um caderno de
linguagem, ou seja, com termos , frases e palavras interessantes que observou
durante as leituras. Eles irão te ajudar a iniciar o relatório com mais
segurança.
- Se for possível, leia o
seu relatório, um dia após de ter sido elaborado, pois nesse momento, você o
lerá com outros “olhos”.
Lembre-se que estar
atualizada e bem informada, é uma boa estratégia de estudo e esta ação irá
garantir maior qualidade em seus relatórios.
O ato de registrar no
ensino fundamental, possibilita ao professor ser autor de sua história,
perpetuando suas ideias e reflexões em busca de um ensino- aprendizagem de
qualidade.
Natalícia
Fonte:http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/planejamento/escrita-profissional-427279.shtml
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Manifesto pela Educação faz 80 anos
Faz 80 anos que um grupo de notáveis, entre eles Cecília Meireles, Anísio Teixeira, Lourenço Filho e Fernando de Azevedo, publicou o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova. Ousado para a época — 1932 —, o manifesto tinha propostas claras para a Educação no Brasil: escola obrigatória, laica e gratuita, sem discriminação de gênero ou de classe. Destacava ainda que era preciso investir nos professores, com “formação e remuneração equivalentes que lhe permitam manter, com a eficiência no trabalho, a dignidade e o prestígio indispensáveis aos educadores”.
Oito décadas depois, o manifesto não foi integralmente cumprido e, segundo Arnaldo Niskier, membro da Academia Brasileira de Letras, “o Brasil continua avançando de forma desconexa”:
— No ensino fundamental, que está quase universalizado, cresce o número de alunos, mas esquece-se a qualidade, que é o que importa. O ensino médio, por sua vez, não cresce nem quantitativamente nem qualitativamente. No ensino superior, atendemos metade do que deveríamos. O manifesto mostrava que, na década de 30, tínhamos um ensino órfão e essa é também a realidade de hoje.
Professor da PUC-MG, Carlos Roberto Jamil Cury concorda que nem tudo o que foi proposto acabou sendo colocado em prática, mas aponta que o documento trouxe algumas mudanças importantes para o país.
— Eles foram ousados e, graças a isso, a Constituinte de 34 tornou obrigatória a presença das crianças nos quatro primeiros anos do primário, e fez também com que as escolas fossem gratuitas. Por conta disso, uma porcentagem dos impostos tinha que ser voltada à Educação. E, até a década de 90, o Brasil foi o único país a ter vinculado a obrigatoriedade de imposto para Educação — conta Cury, que lembra que a Constituição incorporou ainda a coeducação (escolas voltadas para meninos e meninas): — Foi numa época em que a aproximação entre homens e mulheres era vista como algo pecaminoso e as mulheres não tinham muitos direitos.
Parte de um processo histórico — em 1930, o então presidente Getúlio Vargas havia criado o Ministério da Educação (MEC) —, o manifesto começou a ser construído, segundo a historiadora Maria Luiza Marcílio, professora de História da Faculdade de Filosofia da USP e autora do livro “História da escola em São Paulo e no Brasil”, ainda no final do século 19:
— No final do Império, os paulistas começaram um processo de revolução do ensino em uma época em que o primário era precário, não havia ensino secundário ou superior e as taxas de analfabetismo eram grandes. Foram criados grupos escolares, que instituíram o primário seriado e, aos poucos, acabaram sendo multiplicados nas capitais — explica Maria Luiza: — Ainda assim, quando o manifesto foi lançado, nós ainda não tínhamos condição de fazer o que propunha.
Oito décadas depois, de acordo com Maria Cristina Gomes Machado, professora de História da Educação da Universidade Estadual de Maringá, “o país não cumpriu a expectativa de construir aquela escola proposta pelo manifesto, e o que era ousado em 1932 já teve tempo suficiente para ser posto em prática”.
— Lidamos com o esvaziamento da escola pública, com o crescimento das instituições privadas e com escolas para ricos e para pobres. Temos, então, espaços seletivos, fragmentados, onde não existe a convivência com os diferentes tipos de classes. Um documento assinado em 1932 não era mais para ser ousado, mas faltou ao Brasil uma proposta nacional. Temos propostas de governo, planos emergenciais, mas não pensamos a Educação a longo prazo.
O Brasil tem, segundo o Censo Demográfico 2010 do IBGE, 96,9% das crianças de 7 a 14 anos matriculadas na escola. No entanto, ainda que o ensino fundamental esteja quase universalizado, um estudo feito pelo Todos pela Educação, em todas as capitais do Brasil em 2011, mostrou que 43,9% das crianças que concluíram o 3 ano do ensino fundamental não aprenderam o que era esperado em leitura. Em relação à escrita, o resultado foi ainda pior: 46,6% dos alunos não atingiram a meta.
— O grande problema hoje é que universalizamos a educação, mas a qualidade é baixa. Estamos avançando devagar, mesmo com as cobranças internas, internacionais e da sociedade. Os problemas hoje estão sendo discutidos e isso é um avanço — diz Marcus Vinicius da Cunha, professor de Pedagogia da USP.
Formação de professores
Para Cury, da PUC, e Maria Luiza, da USP, no entanto, o avanço maior se dará quando o país passar a investir na formação do professor.
— Na ditadura militar, houve quase a extinção da Escola Normal e de lá para cá não houve substituição. Dar atenção ao professor alfabetizador é fundamental, pois a situação do Brasil é dramática — diz Maria Luiza.
— Para reverter o quadro, antes de qualquer coisa, é necessário recuperar o status do professor, começando por recuperação salarial digna, além de repensar a formação. Hoje, em muitos casos, os piores alunos buscam o magistério, mas a figura do professor é estratégica se quisermos melhorar o ensino. E precisamos entender que o perfil do aluno mudou. Já no manifesto estava claro que, sem uma nova metodologia, não iríamos adiante e eles tinham razão — diz Cury, que acredita que é hora de rever o pacto federativo:
— Certas iniciativas têm que ter caráter nacional. É um contrassenso não ter um currículo nacional e o MEC avaliar as escolas nacionalmente. Como avaliar se não se sabe o que foi ensinado nos primeiros anos?
Entusiasta do manifesto, Arnaldo Niskier concorda que a formação dos professores é fundamental:
— Deve ser a prioridade. O professor hoje está sobrecarregado, tem que ser mãe do aluno, precisa dar aulas em várias escolas, não tem salário digno. As escolas não se renovam, o aluno perde o interesse e abandona os estudos. Por conta disso, o Brasil, que hoje é a sexta economia do mundo, corre o risco de ver essa posição ser sacrificada por falta de recursos humanos em todos os níveis — diz Niskier, que acredita ser a hora de um novo manifesto:
— Defendo essa ideia para que a gente avance. Entre os pontos importantes estariam a obrigatoriedade do horário integral, o uso inteligente da tecnologia e o país priorizando a formação dos profissionais.
Fonte: Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/educacao/manifesto-pela-educacao-completa-80-anos-na-gaveta-5237034#ixzz1yW5GCbEL
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terça-feira, 19 de junho de 2012
Blog- ambiente virtual de comunicação
O Blog é uma
ferramenta que muito me auxilia na construção de um saber coletivo. Com ele eu
formulo hipóteses de trabalho, discuto ideias e opiniões sobre muitos assuntos
atuais.
A facilidade de
criação e publicação, a possibilidade de construção coletiva de textos e o
potencial de interação, tornam os “Blogs” uma ferramenta pedagógica de destaque
para a educação.
Sabemos da
importância de um blog e o que podemos fazer com ele:
-publicar material
didático,
- socializar as
produções de alunos,
-trabalhar de forma
colaborativa entre alunos/professores, alunos/alunos,
-Interagir com
outros grupos,
-realizar
provas/exercícios,
- estimular a
participação utilizando diferentes linguagens,
-aproximar-nos das
publicações multimídias,
-funcionar como
espaço de experimentação na investigação das nossas práticas,
-guiar, coordenar e
moderar de forma virtual os trabalhos apresentados na turma,
-incentivar a
construção de redes e
-propiciar a
aprendizagem colaborativa por meio de estratégias de criação em equipes.
Com
as inúmeras ferramentas que despontam ultimamente na Web 2.0, percebe-se que
novos desafios se abrem para que os professores conheçam e apliquem essas
ferramentas de forma a extrair o melhor delas.
Escolhi o blog: http://paisagenseducacionais.blogspot.com.br/
por ser este de minha autoria e com ele venho “conversando” tudo que acredito
que seja um motivo para um bom diálogo.
Aqui vocês podem visualizar os últimos posts e seus diferentes assuntos. Se tiver alguma dúvida e /ou contribuição, deixe o seu comentário. A sua participação é importantíssima!
Alguns blogs eu recomendo:
Fonte:
Costa,daRosa Maria E. M., Mains, Vânia-
Ferramentas da Web2.0 e as Comunidades de Prática- Aula 4ª;
Aula4b,ambientes de Aprendizagem.
segunda-feira, 18 de junho de 2012
ToonDoo: Uma nova ferramenta para criar histórias
Hoje iremos abordar essa ferramenta que vem ganhando espaço no ambiente escolar entre a garotada que gosta de explorar o universo de histórias em quadrinhos.
Se levarmos em conta a praticidade da ferramenta e o seu layout veríamos que a possibilidade de invenção é bem grande, dando margem a sua criatividade.
Esta também viabiliza a possibilidade de criarmos uma wiki. Veja como ela é prática!
ToonDoo é uma ferramenta perfeita para crianças, jovens e adultos, pois propicia um jeito muito fácil e divertido de criar cartoons totalmente personalizados, sem a necessidade de quaisquer habilidades em desenho.Ele traz um ambiente completo para você soltar a imaginação e criar os mais variados tipos de tirinhas, onde é você quem define cada detalhe das cenas, sendo que os elementos já estão prontos para serem aplicados ao seu painel.
Você vai poder mudar os cenários e os personagens com liberdade total, como se estivesse criando um painel de colagens. Assim, não é necessário mais do que alguns minutos para formar historinhas de humor, suspense, romance, drama ou com mais quantos conteúdos que você imaginar. Ao fim de cada criação, você ainda pode salvá-las na sua conta do serviço ToonDoo, para acessar sempre que quiser e também com a possibilidade de divulgá-las no site para que os outros usuários conheçam os seus potenciais "artísticos".
Como usar?Ao entrar no site, você precisa apenas criar uma conta simples, contendo um nome, uma senha e o seu endereço de e-mail. Então, depois de se registrar, você já pode iniciar as suas criações clicando no botão "Create your own", pois não é necessário nenhum tipo de ativação da conta e você pode ir direto ao assunto.Uma nova janela é aberta e nela você vai conferir um painel para selecionar personagens, fundos, balões de diálogo, objetos, animais e outros elementos do cenário, assim como vai poder acessar ferramentas para redimensionar, rotacionar, inverter e mudar a posição dos elementos na cena.Você ainda pode criar personagens novos com personalização total, armazenando-os em uma galeria especial para depois aplicar às suas tirinhas.
Dessa forma, vai poder escolher exatamente como os protagonistas das suas histórias vão ficar, incluindo como serão olhos, boca, nariz, formato da cabeça, roupas e até expressões faciais.
Fonte: http://www.toondoo.com/LatestBooks.toon
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