terça-feira, 27 de outubro de 2009

Mudanças Climáticas- um problema global




Muitas das atividades dos seres humanos produzem esses gases que aumentam o efeito estufa e isso começou a se acelerar quanto às tecnologias foram ficando mais sofisticadas. Por volta de 1750, com a chamada Revolução Industrial passamos a produzir e a consumir mais coisas e a produzi-las de modo diferente, substituindo o trabalho humano e animal pelo maior consumo de combustíveis fósseis como petróleo e carvão mineral.

Na década de 1970, os cientistas passaram estudar esse problema mais de perto e, embora alguns acreditem que o planeta não corre o risco de ficar superaquecido, existe uma preocupação muito grande de que, se continuarmos a produzir esses gases, poderá haver uma alteração climática séria num futuro próximo.

Os países devem adotar políticas e incentivar o uso de tecnologias limpas na indústria e no setor agrícola, apoiarem as pesquisas sobre o tema-cooperar com outros países que sofrem com o problema, facilitar o acesso às informações para todos os cidadãos e cidadãs e abrir um debate com a sociedade sobre isso. Os países industrializados que mais emitem os gases de efeito estufa devem estabelecer metas de redução ou limitação desses gases.

Os Estados e municípios devem examinar a realidade regional e local e diminuir a emissão dos gases de efeito estufa tratando os resíduos, melhorando seus sistemas de transporte, adaptando as edificações ao clima local, com aquecimento, iluminação e ventilação vindas de fontes de energia renováveis e limpas, evitando queimadas, incentivando o reflorestamento e outras atividades que mantenham florestas em pé.

As pessoas devem pensar nas suas responsabilidades e nas ações do dia a dia o que consomem, como usam transportes e energia, como o trabalho e a moradia de cada um estão relacionados à alteração climática.

O Brasil é também emissor de gases de efeito estufa e isso é resultado, principalmente, do uso que fazemos do solo com os desmatamentos e queimadas. Desmatar é retirar totalmente a vegetação nativa de uma área para utilização do solo em atividades como pecuária, agricultura, produção de carvão vegetal, produção madeira, instalação de usinas hidrelétricas, mineração e especulação imobiliária.

O modo como geramos energia também é preocupante, mas nesse caso o Brasil tem contribuições positivas. Nós usamos muitos recursos naturais renováveis de origem hídrica (utilização da água para geração de energia) solar, eólica (produzido pela ação ou força do vento). Além disso, utilizamos a biomassa-a energia que os organismos biológicos produzem e que pode ser transformado em eletricidade, combustível ou calor a partir de matérias primas como a cana de açúcar (álcool), lixo orgânico (biogás), lenha e o carvão vegetal, e alguns óleos vegetais (mamona babaçu).

Durante o Rio 92, os representantes dos países ali reunidos fizeram um documento sobre as Mudanças Climáticas, porque esse passou a ser um problema ambiental muito sério. Assim, foi escrita a Convenção - Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, na qual a comunidade internacional formalizou:
- reconheceu que as mudanças climáticas são problemas reais e planetários;
- reconheceu também que as atividades humanas têm um papel importante nas mudanças climáticas e que é preciso que todos os países façam um esforço para diminuir o problema.
- colocou como objetivo para os países a redução e a estabilização dos gases de efeito estufa. Assim, as atividades econômicas e a produção de alimentos devem ser feitas de uma maneira diferente.

Para transformar essa Convenção em propostas objetivas de responsabilidades e ações nos países, foi criado em 1997, o Protocolo de Quioto, que só entrou em vigor em 16 de fevereiro de 2005. A partir dessa data, os países que assinaram devem desenvolver projetos para diminuir a taxa de emissão de gases de efeito estufa até 2012.

Reconheço que as escolas devem trabalhar de forma sistemática esse tema. Alguns currículos já são formatados para discutir o tema de forma objetiva e construtiva. Hoje o assunto é recorrente, porém as soluções ainda são primárias, diante do agravamento constante. Ainda presenciamos muito desrespeito a natureza. Só no Brasil são milhares de áreas queimadas por dia. São milhares de litros de água sendo desperdiçado. São quilos de alimentos sendo jogados fora por falta de "conservação" adequada. Enfim, o desrespeito ao que a natureza nos dá é imenso.

Assim, proponho que pensemos a respito do que faz ou possa ser feito para diminuir tamanho desperdício. O que você como educador ( pois todos somos educadores), faz por tudo aquilo que conquistou, pelo o que se acredite que seja necessário para uma vida saudável, não se torne um exagero e acabe indo para o lixo. Isso nas mais diferentes esferas, tome ciência e consciência do seu "resíduo"... O seu resíduo não tem que ser além do necessário, para que ele não se torne um problema maior, que se chama: culpa. A falta de consciência, de moderação e respeito nos leva a certas atitudes que nem sempre nos orgulhamos.

Fonte: uol.com.br



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